sábado, 21 de novembro de 2020

A coisa mais fascinante da vida




Em Êxodo 3 temos o relato maravilhoso do encontro de Deus com Moisés. É um texto admirável, carregado de surpreendentes diálogos entre Deus e seu escolhido servo para livrar o povo judeu da opressão de Faraó.  


Cristãos autênticos começam sua jornada espiritual com um encontro pessoal com Deus. Sem uma conversão legítima, seja ela mais emocional, ou racional, progressiva ou mística, imediata ou processual, o cristianismo nada mais é que uma religião entre outras. Trata-se de adesismo, mas não de conversão. Vida cristã começa com um encontro com Deus, quando, de alguma forma indelével, somos transformados por uma nova compreensão da vida, como afirma Paulo: “...e, se antes conhecemos a Cristo segundo a carne, já agora não o conhecemos deste modo” (2 Co 5.16). Trata-se de um novo conhecimento da pessoa de Cristo. Antes o conhecíamos de um jeito, agora de outro. 


Este encontro mudou também sua compreensão de quem era Deus. Aliás, ele nem sequer tinha ideia clara deste Deus que a ele se revela. A pergunta que ele faz: “Qual é o seu nome?” (Ex 3.13) revela sua total ignorância sobre o Deus de seus pais: O Deus de Abraão, Isaque e Jacó. 


O encontro com Deus, também transformou a perspectiva de sua história. Ele morava em Midiã, mas agora sua vida sofre uma guinada. Não poderia mais ser a mesma. O novo nascimento faz isto em nossos corações. “Aquele que está em Cristo, nova criatura é, as coisas antigas passaram, eis que tudo se fez novo” (2 C 5.17). 


O encontro com Deus, ainda trouxe uma terceira e maravilhosa percepção: Deus lhe deu uma nova compreensão de missão. Até então, a vida de Moisés se resumia a cuidar do rebanho. Aliás, esta fora sua função por 40 anos ali no meio do deserto. Casou, arrumou sua vida, teve filhos. Tudo encaminhava para uma aposentadoria tranquila e serena, mas de repente, amedrontado, ele está se dirigindo novamente ao Egito, para se encontrar com o homem mais poderoso do mundo de então, o grande Faraó, e libertar o povo de Deus da escravidão.  


O fato é: O encontro com Deus sempre deixa marcas. Sempre abre novas compreensões, e sempre nos redireciona. Por isto, o encontro com Deus é a coisa mais fascinante da vida.

Isto é dedo de Deus!




Três pragas já haviam sido enviadas sobre o Egito, por causa da dureza do coração de Faraó. Nas duas primeiras, os magos conseguiram imitar; mas quando veio a praga dos piolhos, os feiticeiros tiveram que admitir: “isto é dedo de Deus!”


O diabo pode imitar, enganar, iludir, dando a aparência de que pode fazer todas as coisas, mas apenas Deus tem o poder de fazer coisas novas. O dedo de Deus pode fazer o inimaginável, surpreender os descrentes, trazer consolo aos que creem. Que coisa maravilhosa é quando o dedo de Deus nos surpreende!


Eu sou o que sou!

Foi assim que Deus se apresentou a Moisés quando ele perguntou pelo seu nome. O termo IHWH, é um tetragrama hebraico que pode ser traduzido como Iahweh. O Deus dos pactos, o Deus pessoal, o Deus das alianças. 


Quando Jesus se apresenta às igrejas no livro de Apocalipse ele se define assim: “Eu sou o Alfa e o ômega, aquele que é, que era, e que há de vir” (Ap 1.8). Quando este mesmo livro define o diabo, o faz da seguinte forma: “A besta que viste, era e não é” (Ap 17.8,11). Satanás é transitório, Deus é Eterno. Satanás tem poder relativo, e não vai durar para sempre. Apenas Deus é o que é. Ele habita a Eternidade.


Frases: 

“Deixa o meu povo ir para que me celebre uma festa no deserto!” (Ex 5.1). Quem não gosta de festa é Faraó...


“Que é isso que tens na mão?” Esta é a pergunta de Deus a Moisés. Deus vai usar o que você tem: tempo, talento, criatividade, dinheiro, recursos. Deus vai usar seu currículo. Sempre foi e sempre será assim... Deus não exigirá o que você não tem disponível.

Melhor ser escravo?



O povo de Deus saiu do Egito, vendo as gloriosas manifestações de Deus. Faraó não queria permitir que o povo se tornasse livre. Em seguida, porém, vendo que a saída dos escravos criaria um caos econômico, afetando a produtividade, a economia e a administração pública, decidiu ir atrás deles e obrigá-los a voltar.


O Egito era um Império poderoso. Grandes universidades, admirável arte, grandes obras de engenharia e um exército bem preparado. Seria fácil dominar novamente um povo com escravos desarticulados, despreparados para a guerra, acostumados a pegar na pá e na enxada e não em espadas e flechas. A luta era desigual. O pânico tomou conta dos judeus, quando souberam que Faraó estava vindo atrás deles.


Qual era a razão do medo? A ameaça da morte. Moisés se tornou imediatamente o adversário do povo. Eles disseram com todas as letras: “Melhor ser escravo que morrer no deserto”. 


Sempre nos deparamos com duras decisões. O que é melhor? Qual caminho tomar? E se perdermos tudo? Se adoecermos? Se morrermos? Quando estamos diante de complexas situações é comum sermos dominados pela impotência e angústia.


Os judeus disseram: “Melhor ser escravo!” Muitas vezes nos sentimos seguros debaixo do abuso da exploração. É comum observamos relacionamentos tóxicos e sufocantes, mas as pessoas preferem a falsa segurança do que o enfrentamento. O povo de Israel fez a mesma coisa. Esqueceu-se da opressão que sofreram, da falta de direitos políticos, da liberdade de ir e vir, dos chicotes, esqueceram o que era viver na escravidão.


Da mesma forma agimos com a nossa fé. É fácil flertar com a escravidão do Egito, achar que a vida de pecado, sem Deus, é que era boa. Esquecemos vivemos no passado. Esquecemos da miséria espiritual, do domínio do diabo, vivendo alheios à vida de Deus, sendo, por natureza, filhos da ira.


Egito não é nosso lugar. Não fomos chamados para viver como escravos. Cristo nos libertou. Precisamos ficar atentos para nosso coração não comece a pensar que viver longe de Deus era melhor. 


Quando Moisés está saindo do Egito, ele diz a Faraó: “Não deixaremos nada para trás, nem uma unha sequer”. Mais radical ainda foi Jacó, que antes de sua morte fez José prometer que quando o povo de Deus saísse do Egito, que levariam seu corpo e o sepultariam noutro lugar. O que Jacó disse foi mais ou menos o seguinte: “Em terra de escravidão não fico. Nem morto!”


A escravidão não é melhor... Egito não é melhor... ser controlado pelo pecado e dirigido pelo diabo, não é melhor. Melhor é vivermos para Deus e servirmos a Deus, mesmo que seja necessário morrer. Viver não escravidão não pode ser nossa opção. 

Atravessando o vale árido




O Salmista faz a seguinte afirmação: “Bem aventurado o homem... que ao passar pelo vale árido, faz dele um manancial”. (Sl 84.5,6). Esta figura é pictórica, uma maravilhosa metáfora de como é maravilhoso transformar desertos em oásis, escassez em abundância, perdas em sonhos, sofrimento em poesia. Que feliz é o homem que consegue mudar o cenário da peste em ambiente de consolo. 


Normalmente o que vemos é o contrário. No vale árido, desistimos, nos prostramos, sucumbimos e começamos a praguejar e a murmurar. A atmosfera da secura determina quem seremos. Nos tornamos produtos do meio, impotentes... Nos amoldamos às situações de caos e de desesperança. Deixamos de ser termostatos, capazes de mudar a temperatura do ambiente, e nos tornamos termômetros, apenas medindo o calor ou frio. 


O grande desafio é transformar “vales áridos em mananciais” e não apenas nos amoldarmos e nos conformarmos à aridez e secura. O que se propõe não é adaptabilidade, mas transformação. Como isto se torna possível.


Propositalmente, ao citar este texto dos Salmos, eu suprimi a parte mais importante e essencial. O versículo todo diz assim: Bem aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração se encontram os caminhos aplanados, o qual,  passando pelo vale árido, faz dele um manancial”. (Sl 84.5,6). O texto aponta para a fonte do poder de mudar as coisas. A força de tal homem encontra-se em Deus. O seu coração está alinhado ao coração de Deus. 


Não somos capazes de mudar as coisas sozinhos. A aridez do deserto é implacável, mas quando nossa força está em Deus, somos capacitados a transformar o vale árido em manancial. O pior ambiente, por mais seco e estéril que seja, pode se transformar num vale cheio de flores e frutos.

Gratidão e Adoração



É impossível adorar a Deus sem gratidão. A ingratidão é resultado do desencanto, da frustração,  de um coração que julga que Deus deveria dar algo melhor, vida melhor e dádivas maiores. Como Deus não“corresponde”a expectativa, e não satisfaz os desejos, surge a murmuração e desaparece a gratidão e o louvor.


Elben Lens Cesar afirma que gratidão e adoração são irmãs gêmeas: “Elas estão muito próximas. Caminham na mesma direção. Às vezes uma se esquece da outra e segue sozinha. O ideal mesmo é que elas estejam sempre juntas. As irmãs gêmeas são a gratidão e a adoração.”


Gratidão tem a ver com a capacidade de olhar o passado e perceber a bondade de Deus na história. Por isto se diz que “gratidão é a memória do coração”. Quando olhamos o retrovisor vendo o cuidado de Deus, isto traz gratidão, e por conseguinte, adoração. Mas gratidão não se relaciona apenas com o passado, ele tem uma dimensão no presente. Como vislumbramos Deus no dia de hoje? O alimento que recebemos, o trabalho, o cuidado de Deus com nossa saúde e família são percebidos como motivos para agradecer?  As bençãos espirituais como perdão de pecados, salvação, promessa de vida eterna em Cristo?


A ingratidão desemboca no descontentamento, mas pode-se dizer também que o descontentamento gera ingratidão. Um se alimenta do outro e nutre o outro. Porque estou insatisfeito não sou grato, e não sou grato porque estou insatisfeito. A lembrança dos favores, das graças e das bênçãos de Deus me leva a adoração. “A falta de gratidão é uma indelicadeza e a falta de adoração é uma falta de reverência.”(Elber L. César).


A Primeira pergunta do Catecismo Maior de Westminster pergunta: “Qual é o fim principal do homem?” E a resposta é: “O fim principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre”. John Piper afirma: “A única forma de glorificar a Deus é desfrutando Deus”. Ele chama isto de “cristianismo hedonista”. Se você não tiver prazer em Deus, você nunca vai glorificá-lo. 


Por esta razão, adora quem é grato! Assim como é certo dizer: Quem é grato, tem coração de adorador!


Honra teu pai e tua mãe




Embora conheçamos o Quinto mandamento, a verdade é que nunca refletimos seriamente sobre a importância de guardá-lo, nem mesmo consideramos todas as promessas se o cumprirmos; e as tragédias, se o ignorarmos. 


Primeiro, este é o único mandamento com promessa. Todos os demais são dados, mas Deus não promete qualquer coisa se os guardarmos, apesar de sabermos que a obediência é o caminho da vitória. Mas este mandamento diz: “para que se prolonguem seus dias na terra (Ex 20.12), e “para que te vá bem na terra que o Senhor teu Deus te dá” (Dt 5.16). Nenhum outro mandamento além deste vem acompanhado de promessa.


Segundo, depois dos quatro primeiros mandamentos, que são direcionados a Deus, os demais se referem aos relacionamentos humanos. E este é o primeiro, sobressaindo aos demais: Honra teu pai e tua mãe. 


Existem pelo menos três maneiras de quebrar este mandamento: 


A. Oposição aberta. Em muitos lares, o ambiente entre pais e filhos se transforma numa verdadeira guerra: Acusações, violência, conflitos declarados, briga sobre dinheiro. Feridas provocadas por agressões e abusos. Todos sabemos que os pais não são perfeitos, mas por mais irresponsáveis que sejam, precisamos buscar sempre dar-lhes honra. A honra não pode estar dependendo do bom comportamento dos pais.  

B. Rejeição velada. Por causa da incoerência dos pais, ou por não serem ideais como esperávamos, podemos rejeitá-los. Podemos rejeitá-los por sua condição social ou intelectual, por terem vícios e fraquezas ou por seus pecados. É fácil construir uma relação de rejeição. Para honrá-los, precisamos acolher, cuidar, visitá-los. Não deixe de ligar para eles, de fazer uma ligação telefônica, de mandar um presente.


C. Indiferença sutil. Todos afirmamos que o oposto do amor é o ódio, e esta afirmação é correta, mas quando perguntamos qual é a expressão mais sutil do ódio, compreendemos que trata-se da indiferença. Nela, o ódio encontra sua forma mais cruel. Quando isto se dá, não nos importamos, não consideramos, nos tornamos insensíveis, fazemos de conta que não existem. O desprezo é cruel e desumano.


Terceiro, considere porque é importante honrar os pais: “para que se prolonguem seus dias na terra e te vá bem” (Dt 5.16). A Bíblia usa expressões muito graves ao falar de filhos que desprezam o pai e a mãe (Pv 30.17). não deixe de receber a especial benção que Deus dá àqueles que honram seus pais


quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Religião e política... se discute!

Um ditado popular diz: “Religião e política, na se discute...” Bem... na verdade, estes dois temas são exatamente os que geram mais discussões e controvérsias, eventualmente se transformando em grande conflitos e até mesmo guerras. Na religião se discute aspectos concernentes às realidades espirituais. Apesar da afirmação de que “todos os caminhos levam a Deus”, a verdade é que muitos caminhos nos levam ao inferno. Jesus afirmou: “Entrem pela porta estreita, pois larga é a porta e amplo o caminho que leva à perdição, e são muitos os que conduzem à morte.” (Mt 7.13) No campo politica, a discussão se volta mais ao bem estar da população, conceitos de valor, investimentos públicos, educação, segurança, saúde. Portanto, há muito o que discutir. Não podemos acreditar que política é neutra, a história nos ensina que escolhas politicas de uma nação podem ser desastrosas para as próximas gerações. Alguns partidos fazem propostas abertamente anti cristãs e não podemos ser ingênuos e achar que isto não deve ser discutido, avaliado, questionado... como não discutir tais questões? Então, discuta política: a arte das relações humanas e aplicação dos recursos de uma sociedade. Discuta não para ferir pessoas e ofender quem pensa diferente, mas para ter uma ideia clara do que pensa e dos valores que você defende. Solidifique suas convicções e princípios. Não precisa ter preconceito mas pode e deve, ter conceitos bem claros. Julgue entre o bom e o ruim, entre o certo e o errado. Vote de forma consciente. Ouça as propostas. Observe os princípios subjacentes e discuta a seriedade da cada candidato, exerça sua cidadania e evite a neutralidade em questões que tão seriamente nos afetam como as decisões politicas.

sábado, 24 de outubro de 2020

A China e a perseguição às igrejas




Tenho visto muitas publicações na mídia social de templos sendo destruídos pelo regime comunista chinês. Nem sempre estou convencido de que as imagens e eventos sejam recentes, e nem qual é a real intenção das imagens: se realmente preocupadas com as igrejas ou possuem interesses meramente ideológicos.

O que eu sei é que, seja direita ou esquerda, a fé cristã tem sido sistematicamente combatida. Seja por meios filosóficos e acadêmicos no países capitalistas; seja por oposição frontal e violência, em regimes comunistas. A perseguição se deu em regimes ditatoriais como Camboja e Coréia do Norte; está presente em Israel que proíbe a evangelização e abertura de igrejas, e no Iraque, Irã e outros países islâmicos que se opõem violentamente à presença da igreja.

Desde o inicio da fé cristã, esta tem sido a real situação da igreja: severa e sistematicamente recebendo oposição. “Porque verdadeiramente se ajuntaram, nesta cidade contra teu Servo Jesus”(At 4.27). Uma coisa, porém,  é certa: A grande ameaça ao cristianismo não é a perseguição, mas a infidelidade e indolência da igreja. O que a destrói é ela mesma.

Em países onde há liberdade de culto e expressão, como EUA e Europa, a fé cristã está em grande declínio, enquanto em regimes de opressão a igreja tem florescido. Estima-se que na apenas na China existam 120 milhões de seguidores de Cristo, mesmo com o governo destruindo seus templos. A igreja sobreviveu na Rússia e na Romênia debaixo da cortina de ferro mas floresceu com grande força nestes tempos de aflição. 

A grande ameaça não vem de fora: perseguição, prisão, morte. A grande ameaça vem de dentro: frieza, comodismo, superficialidade. O diabo nem os sistemas podem destruir a igreja; a infidelidade, sim. 

Igreja Presbiteriana de Anápolis 67 anos


Neste domingo estamos em festa! Nossa igreja comemora 67 anos!Ainda que limitados pela Pandemia que tem assolado o mundo, nada pode retirar de nós o motivo de louvor e adoração. O Povo de Deus ao ser exilado na Babilônia se recusou a cantar e louvar a Deus. “Como, porém, haveríamos de entoar o canto do Senhor em terra estranha?” (Sl 137.4). Foi um erro de juízo e avaliação. Esqueceram-se de que Deus está em todo lugar e deve ser adorado em todo tempo. Deus precisa ser louvado em terra estranha e em tempos estranhos. Deus não depende de um lugar sagrado e das condições apropriadas para ser glorificado. 


Paulo e Silas entenderam isto muito bem: ao serem espancados e jogados numa horrível prisão em Filipos, responderam à situação de caos e de dor, com louvor e adoração. “Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam” (At 16.25). O ambiente não era bom, suas condições eram terríveis, mas Deus precisava ser glorificado. 


Nossa Igreja tem sido muito abençoada. Sempre. De forma surpreendente sua graça tem estado sobre nós. 


Deixe-me falar de algumas coisas que Deus tem feito:

1. No decurso da história, nestes 67 anos, 12 igrejas já foram plantadas através da visão dada aos lideres. Atualmente ainda estamos envolvidos diretamente em três projetos: Cocalzinho e Pirenópolis e Mosaico;

2. Temos duas escolas: Bom Samaritano (Bairro São José), e Dayse Fanstone (Residencial das Flores).

3. Temos um albergue para acolher pessoas que não tem para onde ir (Av. Goiás).

4. Atualmente somos parceiros na obra missionaria do mundo, sustentando 18 missionários e cooperando com 5 instituições. 

5. Somos 1.375 membros ativos: contabilizando congregações e as crianças. 

6. Temos cinco áreas de doação de terreno na qual serão desenvolvidos projetos para construção de novos espaços de adoração: Filostro (3 lotes); Jardim Eldorado – abaixo da Havan (2 lotes); Mosaico (Anaville); Espaço Presbiteriano, e ainda sonhamos em ter uma igreja na Jamel Cecílio. 

7. Somos 300 crianças no Departamento Infantil; 60 adolescentes e 40 pré adolescentes na igreja. Cerca de 400 mulheres exercem uma abençoada liderança e cuidado em nossa igreja.

8. Temos 6 pastores, um licenciado, um seminarista, 14 presbíteros e 36 diáconos (eleitos e em treinamento).

9. Somos privilegiados pela maravilhosa área para o El Rancho e Fazenda D. Agnes.


Deus seja louvado por tudo que sua infinita misericórdia tem feito por nós. É tempo de adorar, exaltar seu nome. Vamos cantar em tempos difíceis, não vamos pendurar nossas harpas nos salgueiros e silenciar nossas vozes. É tempo de louvor e gratidão!

Jesus caminha nas suas memórias?




Hegel dialeticamente afirmou que “se a história nos ensina alguma coisa, nos ensina que não nos ensina nada”. Obviamente esta é uma afirmação depreciativa feita para colocar a história em xeque. A história, na verdade, é fundamental para a humanidade, e é um poderoso poder na dinâmica da vida. 


Uma das formas de lidarmos positivamente com os eventos da história é trazer Jesus para dentro de cada situação. Quando a memória é ativada para despertar fé, ela se torna fundamental.


Dois exemplos bíblicos:

Jeremias afirma no meio do caos que ele via na destruição de Jerusalém: “Quero trazer à memória, aquilo que me dá esperança. As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos destruídos, porque as suas misericórdias não tem fim, renovam-se cada manhã” (Jr 3.23-24). O que o sustenta no meio da dor e do caos? A lembrança de quem Deus era. Sua memória precisava ser despertada, para ajudá-lo a tirar os olhos das circunstâncias e colocá-los em Deus. Vemos ai o poder da memória trazendo serenidade e graça.


Davi, ao guerrear contra Golias, ativa também o poder da memória: “Deus já me libertou de um leão e de um urso, e ele também me livrará das mãos deste incircunciso filisteu”. Sua experiência com Deus vivida no passado, se transforma em um fator definitivo de vitória no presente. “Infelizmente o ódio tem melhor memória do que o amor.”(Honoré de Balzac). 


Este é um exercício que precisamos aplicar na nossa vida diariamente: Jesus precisa ser trazido para o centro de nossas memórias. Em cada luta que enfrentarmos, precisamos lembrar de quem Ele é do que ele já fez. Isto tem um poder restaurador. Já estivemos em situações de risco e de tristeza, mas tal situação foi vencida. Chegamos até aqui, eventualmente baleados, mas chegamos. A vida não teve o poder de nos amofinar e nos destruir.


O que acontece na sua memória quando você sofre? Quem caminha contigo no meio da tempestade? Quem é o seu companheiro inseparável nas horas da luta? Sempre que estiver atravessando qualquer tormenta, coloque Jesus no centro do embate. Reative sua memória. Coloque Jesus no centro. 

Pecados deliberados




Todos pecamos. Ainda que nossos pecados possuam diferentes matizes. Pecamos por omissão e por comissão como nos ensina a teologia clássica. Pecamos porque fazemos e porque deixamos de fazer. Por fazer o que não deveríamos e deixar de fazer aquilo que precisávamos fazer. 


Pecamos ainda por ignorância. Há longos e detalhados textos bíblicos sobre estes pecados, embora o tais pecados também sejam a Deus e incorre no juízo de Deus, afinal, a ignorância da lei não isenta o culpado. Por isto, as pessoas que pecavam por ignorância também precisavam oferecer sacrifícios. O livro de Levíticos descreve os pecados de ignorância dos sacerdotes, da congregação, dos príncipes e de indivíduos (Lv 4.1-35). Jesus disse aos fariseus que eles “erravam não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus”. Erravam por ignorância, mas isto não os isentava. 


A Bíblia fala também de pecados ocultos. Estes não são notórios nem conhecidos publicamente, mas não deixam de ferir a santidade de Deus. Não é por ser público que um pecado é sério ou não. Faltas públicas apenas tem repercussões e consequências diferentes, socialmente falando. 


Todos pecados são agressivos a Deus, e dentre eles existem os pecados deliberados. “Eu sei que não devo fazer, mas ainda assim vou fazer”. Isto se dá por uma rebeldia aberta e declarada contra Deus, como acontece com um filho que ouve o pai dizer não, mas ainda assim insiste em afrontosamente fazer o contrário. 


O apóstolo Pedro fala de pessoas que “deliberadamente esquecem” (2 Pe 3.5). Nem sequer se preocupam em camuflar (o que não adiantaria muito), mas o fazem ostensivamente. Trata-se de uma afronta!


Todos nós sabemos que pecamos contra Deus, mas de forma alguma, deveríamos ofender a Deus pecando frontalmente contra ele. Sabemos que sempre seremos pecadores, mas não devemos deliberadamente viver em pecado. 

Não dê a sua honra a outros




John E. Haggai afirma que: “Se você perder tudo, mas mantiver sua integridade, tudo por ser novamente recuperado”.  A Bíblia afirma que “mais vale o bom nome que as muitas riquezas”.


O Livro de Provérbios ensina que não podemos dar nossa honra a outros. Reputação leva anos para ser construído, mas pode ser jogado na lama por um único incidente. Muitos homens se tornaram censuráveis por causa de seus delitos. Deram sua honra aos outros. Deram motivos para que seu nome virasse um lixo. Tornaram-se vítimas de si mesmos e os outros passaram a ter o controle de suas vidas, porque se comprometeram com seus atos e palavras.


Dar a honra aos outros significa não ter mais controle da sua própria história. Você está na boca dos outros. O outro tem informações a seu respeito que podem te afrontar e até mesmo te destruir, através de chantagens e ameaças. 


É desastroso ficar na mão de outros. Muitas pessoas já se tornaram reféns, sofreram extorsões e ameaças. O titulo deste artigo foi extraído de Provérbios 5.9, no contexto de adultério. Refere-se ao homem que comete adultério e perde publicamente sua moral. Talvez Salomão estivesse se lembrando de seu pai e sua mãe, que foram o pivô de um grande escândalo moral em Israel. Por isto o texto afirma: “Não dês a outrem a tua honra, nem os teus anos a cruéis”. 


Sem autoridade moral, ou com medo de ser surpreendido a qualquer hora, a vida se torna uma constante ameaça e sobressalto. A culpa, o segredo, o risco tornam-se um peso. Sua vida e seu direito não mais lhe pertencem, mas estão nas mãos dos outros. 


A resposta bíblica para tal situação é a confissão. Para não ficarmos nãos mãos de alguém, precisamos ir para o Senhor. “O que confessa e deixa alcança misericórdia”. A confissão retira o poder maligno do pecado oculto que adoece e se torna instrumento do diabo para nos acusar. A confissão é dolorida, pesada, mas libertadora diante dos homens, mas o mais importante, ela nos torna libertos diante de Deus.   

O Deus que me vê!




Toda a história envolvendo Ismael, o primeiro filho de Abraão é dramática. Sara não podia ter filhos, e teve a infeliz ideia de entregar sua escrava para que seu marido a possuísse e assim considerassem o filho como herdeiro deles. Só é possível entender tal atitude dentro de um contexto cultural completamente diferente do nosso. Isto é possível somente com outra ótica cultural. A aflição também explica um pouco da atitude de Sara, já que pessoas desesperadas, tendem a tomar atitudes desesperadas. 


E nós sabemos o que aconteceu. Ao engravidar, Hagar começou a desprezar Sara, afinal, o filho que iria nascer seria herdeiro de seu senhor. Irritada com a pretensão de Hagar, Sara a maltratou e ela, grávida, saiu sem rumo para o deserto. Ali, Deus se aproxima dela e a orienta a voltar para casa, e ela tem uma experiência com o Eterno. Ela reconhece que algo de extraordinário lhe havia acontecido, ele teve a dimensão maravilhosa que precisamos ter: “Ele é o Deus que me vê!” 


Mas a declaração de Hagar ainda se torna mais profunda, quando ela afirma: “Porventura não vi o que Deus que me vê?”  Fico com a sensação de que não é muito raro termos a percepção de que Deus nos vê, mas quantos já tivemos a percepção de que vimos este Deus? Saber que Deus nos vê é uma benção, mas ver o Deus que nos vê torna esta visão amplificada, porque ele se torna perceptível na minha história pessoal.


Eu sei que você sabe que Deus te vê, mas há uma pergunta importante: Você tem visto o Deus que te vê?


No meio de tanta confusão, tristeza, medo, confusão, tribulação e incerteza é maravilhoso ser capaz de ver o Deus que nos vê. Esta percepção mudou a história de Hagar. Esta percepção também pode mudar sua vida!

Lendo a Bíblia a partir das perguntas



Recentemente iniciei um novo plano anual de leituras. Tenho tentado ler a Bíblia toda todos os anos, mas neste ano a pandemia me permitiu ler uma porção bem maior diariamente, e com isto abreviei bem o planejamento.


Uma das coisas que Deus tem me levado a considerar neste novo plano de leitura, e não foi algo planejado, é sublinhar as perguntas que surgem nos diálogos das Escrituras. Elas podem ser de Deus para as pessoas, das pessoas para Deus ou entre uma pessoa e outra. E isto tem sido muito positivo para mim. Desde o início perguntas fundamentais tem sido levantadas, e lamentavelmente, a primeira delas foi de Satanás questionando a intencionalidade de Deus por lhes proibir que comessem do fruto do bem e do mal. “É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?” (Gn 3.1)


Logo em seguida várias perguntas são feitas:


Deus fez três perguntas a Adão: “Onde estás?” (Gn 3.9) e “Quem te fez saber que estavas nu?  (Gn 3.11) e ainda: ”comeste da árvore que te ordenei que não comesses?” (Gn 3.11). 


Em seguida Deus pergunta a Eva: “Que é isso que fizeste?” (Gn 3.13). 


Deus faz quatro perguntas a Caim: “Por que andas irado, e porque descaiu o teu semblante?” (Gn 3.6); “Se procederes bem, não é certo que serás aceito?” (Gn 4.7);  “Onde está Abel, teu irmão?” (Gn 4.9) e “Que fizeste?” (Gn 4.10).  


Creio que todas as perguntas orientam ou redirecionam o coração. Como um terapeuta que provoca o paciente suscitando questões, porque sabe que as perguntas demandam respostas, e a honesta resposta que damos ao que pensamos ou fizemos, podem nos ajudar a compreender melhor a nós mesmos.


Queria, portanto, dar esta sugestão de leitura a você. Anote na sua Bíblia todas as perguntas que são feitas. E com oração e sinceridade, coloque-se naquele diálogo e pergunte: Isto tem a ver comigo? Não tenha medo de respondê-las sinceramente.

domingo, 21 de junho de 2020

Boas e Más notícias


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De más notícias estamos fartos. Basta ligar a televisão! Os relatos alarmistas, a ameaça da pandemia, os conflitos de políticos interessados no poder e no controle, as fake news muito interessantes e repassadas, sem nenhum fundamento, desde que nos interessem... já sai de alguns grupos de whats up por causa do excesso de vídeos políticos, alguns deles sem nenhum fundamento científico e com absoluta falta de bom senso. Argh! Quantas más notícias...

Precisamos olhar para algum lugar mais confiável, mais sólido. Algum ponto que gere esperança e ânimo. As estatísticas de morte, o alarmismo jornalístico e político, tem gerado profundas angústias, grande medo e pânico. As más notícias proliferam como ratos em esgoto. Precisamos de boas notícias!

Em Ezequiel 21.7 lemos o seguinte: “Quando te perguntarem: Por que suspiras tu? Então, dirás: Por causa das novas. Quando elas vem, todo coração desmaia, todas as mãos se afrouxam, todo espírito se angústia, e todos os joelhos se desfazem em água; eis que elas vêm e se cumprirão, diz o Senhor Deus”. O povo de Israel também estava passando por grandes lutas. As notícias não eram boas.

Precisamos de boas notícias! Uma notícia que anime o nosso coração. Quando os anjos visitaram os pastores em Belém, para anunciar o nascimento de Cristo eles disseram: “Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.9,10).

O ponto de equilíbrio entre as más notícias geradas pela humanidade distanciada de Deus e pela ambição humana e luta pelo poder, encontra-se na supra história. Só vamos sentir alívio, descanso e paz, quando olharmos para os céus. Quando olhamos para dentro de nós, vemos o desespero; quando olhamos para fora, nos deparamos com o cinismo e as más notícias, mas quando olhamos para os céus, ouvimos boas novas, de um Deus tão preocupado conosco que deixou os céus para nos encontrar. Esta mensagem trazem as boas novas que tanto ansiamos. Deus está no controle. Deus governa.

O Trono de Deus

Isaías 6 ? A visão do profeta e o chamado ao arrependimento

Você já teve a sensação de que as coisas perderam o controle na história? Que parece não haver ninguém no governo e que as coisas seguem descontrolada e desatinadamente numa direção caótica? Bem... isto não é muito incomum, principalmente quando os eventos brutais da nossa vida, como tragédias, calamidades, lutos, nos atingem frontalmente. Parece que Deus perdeu o controle...

Uma das coisas mais importantes na teologia bíblica é o fato de que Deus governa do seu santo trono. O Salmista afirma: “no trono te assentas e julgas retamente” (Sl 9.4), e ainda: “Mas o Senhor permanece no seu trono eternamente, trono que erigiu para julgar... em ti, pois, confiam os que conhecem o teu nome” (Sl 9.7,10).

Quando João tem as visões celestiais, a primeira visão que ele tem dos céus é de uma porta aberta e de um trono, firme, estável: “Imediatamente, eu me achei em espírito, e eis armado no céu um trono, e, no trono, alguém sentado” (Ap 4.2). Quem contempla os céus vai perceber que há trono, governo, direção. E um detalhe ainda muito importante: tem alguém sentado. O trono não está vazio, desocupado, aguardando um rei que virá para assumir a liderança e o juízo. Não! No trono tem alguém sentado.

Muitas vezes o infortúnio e a dor podem nos levar a uma falsa percepção de que a vida segue seu rumo de forma desordenada. Contudo, a bíblia nos assegura que há um Deus que governa, que tem a história nas suas mãos, e que se importa conosco.

Que não seja como Siló


Shiloh - BibleWalks.com


Uma frase recorrente no livro de Jeremias, quando se refere ao juízo sobre o povo de Israel é esta: “Então farei com que esta casa seja como Siló” (Jr 7.14; 26.6,9).

O que aconteceu em Siló?
Em Siló, Israel encontrou descanso depois de sair da terra do Egito. Uma das referências messiânicas mais claras no Antigo Testamento está em Gênesis 49.10. “O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de entre seus pés, até que venha Siló; e a ele obedecerão os povos.” Depois da conquista da terra, Josué estabeleceu seu lar em Gilgal, e depois mudou-se para Siló, que era uma cidade de Efraim, e ficava a 16 km de Betel (Js. 14.6; 18.1). Ali o tabernáculo foi erguido e a cidade tornou-se um importante santuário; na época dos juízes, o local reteve seu lugar como o centro dos cultos a Yahweh (Jz. 18.31). Em Siló, a Arca da Aliança que simbolizava a presença de Deus, permaneceu por 300 anos, até o tempo de Samuel (Jz 21.2; 22.9), até ser levada para a Cidadela de Davi e colocada posteriormente no templo de Jerusalém.

Neste local Deus se manifestou de forma profunda ao menino Samuel. Tive oportunidade de visitar o sítio arqueológico da antiga Siló. Um lugar que deixa uma impressão profunda e reverente nos peregrinos. Fiquei emocionado neste lugar. Ela está na autoestrada de Betel-Siquém e ao sul de Lebona no monte de Efraim.

Siló, , é lugar da presença de Deus. Lugar de incríveis manifestações da glória do Senhor, mas é agora citado pelo profeta, como um lugar do abandono de Deus. Siló se afastou do Senhor, e perdeu a referência espiritual que tanto marcou sua história.

Quantas pessoas estão se tornando como Siló... Foram instrumentos de Deus, tiveram experiências profundas com o Senhor, e uma vida devocional encharcada por uma paixão pelo igreja de Cristo e pelo Reino de Deus, mas agora estão frias, insensíveis e distantes do propósito de Deus. Estão se tornando como Siló, abandonada e julgada por Deus.

Que nossa vida não seja como a história de Siló.

Jesus, o médico dos médicos.

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Coisa bendita é a intervenção de um médico quando nossa saúde está fragilizada. Em tempos de pandemia, o valor das pessoas da área da saúde são incontáveis. Como é confortante ter alguém com conhecimentos técnicos e procedimentos corretos para nos orientar e medicar. Como somos gratos àqueles que se dedicam à árdua tarefa de trazer cura e alívio de nossas dores.

Jesus é chamado o médico dos médicos. Não apenas porque os médicos também precisam de médicos, mas porque ele é o médico supremo. Ele não é um especialista, já que conhece todos os problemas e traz restauração aos doentes, seja qual for sua enfermidade.

O relato do Evangelista Mateus nos diz: “...trouxeram-lhe todos os doentes, acometidos de várias enfermidades e tormentos: endemoninhados, lunáticos e paralíticos. E ele os curou” (Mt 4.24).

Jesus cura todos os tipos de enfermidades. Seja qual for a patologia, ele tem o remédio certo. A Bíblia registra neste versículo a intervenção de Cristo em todos os tipos de problemas:

A. Cura Física: 
Jesus curou os paralíticos. Aqueles que tinham impossibilidades no seu corpo, receberam o toque de Jesus e foram restabelecidos.

B. Cura Emocional: 
Jesus curou os atormentados. Muitos angustiados, oprimidos e deprimidos, incapazes de superar seus próprios conflitos e desatinos emocionais foram libertos por Jesus.

C. Cura psiquiátrica
Jesus curou os lunáticos. As doenças naquela época não tinham todas as especificações modernas da ciência. Muitos afirmam que a Bíblia confundia esquizofrenia e surto psicótico com ações do demônio, mas este texto é claro em afirmar que Jesus sabia discernir entre uma etiologia e outra. Jesus curava quem tinha distúrbio mental.

D. Cura Espiritual: 
Jesus curou endemoninhados. Muitos ainda hoje precisam do toque de Jesus para serem libertados da opressão maligna e das violentas investidas do diabo em suas vidas e famílias. Jesus traz libertação espiritual. Ele nos livra do diabo, e nos livra do pecado, cujo salário é a morte.

Jesus é o médico dos médicos. Ele tem qualificação para lidar com qualquer enfermidade que você esteja enfrentando. As pessoas traziam todos os doentes para se encontrarem com Cristo e eram libertas. Precisamos também, nos apresentar diante de Jesus para sermos curados. “

"Ele é quem perdoa todas as nossas iniquidades e sara todas as enfermidades”.

terça-feira, 14 de abril de 2020

A memória seletiva de Deus

Traga à memória de Deus a Sua Palavra

No Salmo 25 o salmista pede que “Deus se lembre”, para, em seguida pedir para que “Deus não se lembre”.

-“Lembra-te Senhor das tuas misericórdias e das tuas bondades, que são desde a eternidade” (Sl 25.6).
-“Não te lembres dos meus pecados de mocidade, nem das minhas transgressões” (sl 25.7).

Deus precisa se lembrar
Em outras palavras, se Deus não se lembrar da sua misericórdia e bondade, estamos completamente perdidos. Se Deus se lembrar o que somos e fazemos, não há possibilidade alguma de nos mantermos vivos diante de sua santidade. Então o salmista pede para que se lembre de suas misericórdias.

Deus não pode se lembrar
Por outro lado, Deus não pode se lembrar. Se sua memória resgatar a lista de nossa iniquidade. A Bíblia diz: “Se observares, Senhor, iniquidades, quem, Senhor, subsistirá?” (Sl 130.3). Se Deus enumerar os nossos delitos, estaremos debaixo de sua ira. Davi tem plena consciência de seu estado. “Não te lembres dos meus pecados, nem das minhas transgressões”.

O profeta Miqueias afirma: “Tornará a ter compaixão de nós, pisarás aos pés as nossas iniquidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar” (Mq 7.19).  Se Deus não se lembrar de sua misericórdia, estamos condenados. Se Deus se lembrar dos nossos pecados, como viveremos? O que nos livra da perdição é a abençoada memória seletiva de Deus.

De onde vem o socorro?




A Revista Veja, trouxe na capa de 01/04/2020, os seguintes dizeres: “A SALVAÇÃO PELA CIÊNCIA”. Confesso que me assustei com a afirmação. Teologicamente pensando, me lembrei do Salmo 124.8 que afirma: “O nosso socorro está em o nome do Senhor, criador do céu e da terra”. Fiquei refletindo sobre este tema. Afinal, de onde realmente vem a nossa salvação?

Nesta semana, recebi centenas de fakenews. É triste ver pessoas divulgando tanta mentira e falsa esperança. Uma das mensagens dizia: “Notícia saída agora do forno. Todo mundo torcendo! Jornalista Elisa Robson escreveu: O FDA, a agência americana de regulamentação de remédios, aprovou o uso de hidroxicloroquina em todos os pacientes com o Covid-19. O CEO da Novartis anunciou que já tem em mãos os resultados de pesquisas que comprovam que a hidroxicloroquina mata o vírus. Tanto que a empresa vai doar 130 milhões de doses. O custo médio do medicamento no mundo é de US$ 4,65 por mês”. Se você consultar a internet verá que é uma noticia falsa.

Claro que consideramos a pesquisa e a ciência como importantes. Cremos que a tecnologia, a medicina e inteligência são dons de Deus, e não opostas a Deus. Fazem parte do projeto de Deus para a raça humana.

Entretanto, corremos o risco de colocarmos a confiança na habilidade humana, e não em Deus. A Bíblia diz que o rei Asa enfrentou uma doença extremamente grave, “...Contudo, na sua enfermidade não recorreu ao Senhor, mas confiou nos médicos”(2 Cr 16.12). Em Israel havia médicos? Claro que sim! Deus era contrário à medicina e aos recursos humanos? Claro que não! O problema é que o rei Asa se esqueceu de Deus, ele não recorreu ao Senhor.

O povo de Deus pode enfrentar o mesmo dilema. Confiar nos seus recursos, na boa medicina, mas não depender e nem recorrer a Deus. Não sabemos porque Deus permitiu a COVID-19, mas uma coisa precisamos entender: Deus não é alheio a todas estas coisas. A oração, dependência, submissão a Deus, são fundamentais. A nossa salvação não vem da ciência. O nosso socorro vem do Senhor, criador do céu e da terra, Senhor absoluto de todas as coisas.

quarta-feira, 4 de março de 2020

Eu amo a casa de Deus!


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1 Cr 29.3

O texto acima é uma declaração de Davi, quando estava se preparando para a construção do templo em Jerusalém. Deus lhe impediu de construir o templo, então, o que ele fez? Preparou a planta, juntou recursos, e deu instruções para seu filho Salomão, para que tudo fosse feito com muito requinte e excelência.

Precisamos aprender a amar as coisas de Deus!

Um dos grandes privilégios que tenho como pastor é ver quantas pessoas amam, verdadeira e profundamente, a obra de Deus. São pessoas que pagam o preço pela obra, investem seu tempo e qualidade, recursos e dinheiro, querem ver o melhor das coisas de Deus e a prosperidade da obra de Deus.

O que nos leva a um envolvimento radical e profundo com a obra de Deus? O amor nos motiva. Davi afirma: “Eu, pois, com todas as minhas forças já preparei para a casa de meu Deus, ouro para as obras de ouro...e porque amo a casa de meu Deus, o ouro e a prata particulares que tenho dou para a casa de meu Deus, afora tudo quanto preparei para o santuário” (1 Cr 29.2,3).

Ele amava a casa de Deus, que sequer havia sido construída...
Seu amor se manifesta na generosidade e disposição para fazer doações. Ele tirou dos seus tesouros para ofertar, ele retira de sua poupança pessoal e bens para oferecer ao Senhor. O amor que ele tinha pela obra de Deus o motiva a contribuir.

Este princípio é verdadeiro ainda hoje: Quem ama se compromete! O amor, é o grande motivo para nosso envolvimento.