Todos pecamos. Ainda que nossos pecados possuam diferentes matizes. Pecamos por omissão e por comissão como nos ensina a teologia clássica. Pecamos porque fazemos e porque deixamos de fazer. Por fazer o que não deveríamos e deixar de fazer aquilo que precisávamos fazer.
Pecamos ainda por ignorância. Há longos e detalhados textos bíblicos sobre estes pecados, embora o tais pecados também sejam a Deus e incorre no juízo de Deus, afinal, a ignorância da lei não isenta o culpado. Por isto, as pessoas que pecavam por ignorância também precisavam oferecer sacrifícios. O livro de Levíticos descreve os pecados de ignorância dos sacerdotes, da congregação, dos príncipes e de indivíduos (Lv 4.1-35). Jesus disse aos fariseus que eles “erravam não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus”. Erravam por ignorância, mas isto não os isentava.
A Bíblia fala também de pecados ocultos. Estes não são notórios nem conhecidos publicamente, mas não deixam de ferir a santidade de Deus. Não é por ser público que um pecado é sério ou não. Faltas públicas apenas tem repercussões e consequências diferentes, socialmente falando.
Todos pecados são agressivos a Deus, e dentre eles existem os pecados deliberados. “Eu sei que não devo fazer, mas ainda assim vou fazer”. Isto se dá por uma rebeldia aberta e declarada contra Deus, como acontece com um filho que ouve o pai dizer não, mas ainda assim insiste em afrontosamente fazer o contrário.
O apóstolo Pedro fala de pessoas que “deliberadamente esquecem” (2 Pe 3.5). Nem sequer se preocupam em camuflar (o que não adiantaria muito), mas o fazem ostensivamente. Trata-se de uma afronta!
Todos nós sabemos que pecamos contra Deus, mas de forma alguma, deveríamos ofender a Deus pecando frontalmente contra ele. Sabemos que sempre seremos pecadores, mas não devemos deliberadamente viver em pecado.
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