quinta-feira, 28 de abril de 2016

Se o Senhor não edificar...



O Sl 127 afirma o seguinte: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam. Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela”.  A Versão The Message afirma: “Se o Eterno não construir a casa, a obra dos construtores não passará de frágeis cabanas. Se o Eterno não guardar a cidade, o vigia noturno não servirá pra nada”.

Meu pai certa vez me contou a seguinte estória:
Certo homem rico e supersticioso, ao nascer o seu filho, ouviu o comentário de uma pessoa de péssimo agouro dizendo que seu filho morreria na adolescência, vítima de uma grande tempestade. Assustado, resolveu se prevenir. Sendo homem de muitos recursos, resolveu investir o que podia para construir uma verdadeira fortaleza quase indestrutível. Encontrou uma área longe do rio, um local protegido de fortes ventos, e fez uma estrutura de muito concreto e sólida base. Todas as vezes que havia possibilidade de chuva, certificava-se de que o filho estivesse dentro daquela casa. Vivia assustado, até que um dia, a força da natureza se manifestou de forma poderosa e apesar de todos os esforços da engenharia, a obra ruiu fragorosamente. Seu filho estava lá dentro, e ele sabia que ele havia morrido. Resignado, chorando, reconheceu que nada podia ser feito contra os presságios. Surpreendentemente, porém, seu filho lhe havia desobedecido, pois sempre quis andar na chuva e seu pai sempre lhe proibia, e naquele dia, havia fugido para longe daquele local onde fora o epicentro do tufão destruidor e estava absolutamente salvo.

Nós, humanos, criamos estrutura de segurança, pagamos seguros, nos cercamos de cuidados nos hábitos, alimentação e perigos. Mas “Se o Senhor não guardar a cidade, inútil vigia a sentinela”.

Este texto nos ensina, não a sermos irresponsáveis e descuidados, mas em aprendermos a depender e descansar no cuidado de Deus pela sua criação. Devemos ser precavidos, mas nunca devemos ter a jactância ou pretenso orgulho de que, por nós mesmos, poderemos nos livrar de todas as experiências ruins.  O senhor é o guarda de Israel, e é bom saber que ele não cochila nem dorme.




sexta-feira, 22 de abril de 2016

Dúvida



Alguma vez já enfrentou severas dúvidas, que tiraram sua paz e roubaram a alegria?

Às vezes temos dúvidas da nossa própria capacidade em realizar tarefas que julgamos maiores que nós. São os compromissos financeiros, profissionais, familiares. Não raras vezes nos sentimos impotentes, inadequados, despreparados para a grande tarefa de viver. Muitos entregam o ponto quando a auto estima, ou auto imagem são desgastadas e surge um sentimento imenso de fracasso.

Outras vezes as dúvidas são dirigidas aos outros. Desconfiamos da lealdade das pessoas, da fidelidade do cônjuge, das boas intenções do próximo. Suspeitamos, questionamos, enrijecemos, ficamos assustados e com medo, afinal, são tantas histórias de abandono, traição e infidelidade que podemos ser consumidos por ciúme, ameaça e paranoia.

E quanto a Deus? Já sentiram dúvidas? Eventualmente tais dúvidas não são necessariamente quanto à sua existência, mas quanto ao seu caráter e fidelidade. Do tipo da música popular que diz: “Deus dará, e se Deus não dá?”. Suspeitamos da sua provisão, de suas promessas, da sua palavra, de sua presença, de seu amor, de sua fidelidade. Pode ser que não duvidemos de sua existência, mas ficamos desconfiados quanto aos seus motivos. Alguém afirmou: “Meu problema não é que eu não confio em Deus. É um pouco mais grave. Eu desconfio de Deus”.

Muitos homens de Deus tiveram em situação semelhante.

Uma boa forma de vencer as dúvidas, é parar de confiar nos sentimentos e confiar nas suas promessas. Não desconfie de Deus, desconfie de você mesmo. Pare, também, de ficar amedrontado com a situação e olhe para o Deus que se encontra acima da situação. Você não está nas mãos do acaso e das circunstâncias. Existem dias maus e dias bons, se você flutuar de acordo com a meteorologia da vida, certamente vai se perder neste infinito “indo e vindo” da natureza.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Tornei saudável estas águas

Eliseu foi o sucessor de Elias na função profética em Israel. Assim como Elias, sua atividade pastoral não foi nada fácil. Ele encontrou resistência em muitos líderes políticos e religiosos, enfrentou zombaria de jovens, desconfiança de colegas quando Elias foi arrebatado, uma das mulheres que era sua aliada, anfitriã, e que providenciou na sua casa um espaço para que este profeta, sem local fixo pudesse descansar, se opôs veemente a ele depois da morte de seu filho. Eliseu foi ameaçado até mesmo pelo poderoso exército da Síria, sofrendo de fora de Israel ameaças à sua integridade física.

Logo no início do seu ministério, ao chegar em Jericó, uma cidade cercada por desertos, ouviu a dor do povo sobre uma das maiores fontes de água da região que era contaminada e imprópria para uso. Ele então, jogou sal na fonte e as águas tornaram-se boas para consumo. “Tornei saudáveis estas águas; já não procederá daí morte, nem esterilidade”.

Fiquei pensando na condição de nossa própria alma.

Quantas vezes nos sentimos estéreis, inadequados, deslocados, sem utilidade alguma. Nossas fontes estão jorrando água, que para nada servem. A vida é até produtiva, as águas saem, mas tais águas são más, e por isto a terra ao redor se torna estéril. O coração de nossos filhos parece sofrer o impacto desta insalubridade que geramos, afetamos o ambiente de trabalho e causamos constrangimentos por onde passamos.

Deus pode mudar esta realidade. Provérbios nos ensina que “de todas as coisas que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem todas as fontes da vida”. Deus precisa sarar o nosso coração para que tais fontes não sejam malignas, mas produzam vida e alegria ao redor. Não faltava água na fonte de Jericó, mas elas eram de péssima qualidade. Tinha potencial para a vida, mas gerava morte e esterilidade ao invés de alegria na terra onde passava.


Que Deus torne saudáveis nossas fontes para que geremos vida na terra. 

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Em cada alma havia espanto!


Brennan Manning conta que certa vez foi visitar um sacerdote idoso que lhe disse jamais ter desejado sucesso, popularidade, dinheiro, poder, fama, mas que sempre pedia a Deus que nunca deixasse que ele perdesse o encanto e assombro pelas coisas celestiais.

A Bíblia relata que, na experiência cotidiana da Igreja Primitiva, havia espanto em cada alma. Outra tradução fala de temor. A versão da NVI em inglês preferiu usar a interjeição “owe”, que é própria das pessoas que colocam a mão na boca quando algo espantoso acontece e são pegas de surpresa.

Nesta semana a liderança da igreja se surpreendeu com uma possibilidade ministerial jamais sonhada. A sensação de todos os presbíteros é de espanto. Coisas muito positivas estão surgindo e possibilidades para além do convencional estão se abrindo, e tivemos aquela mesma sensação do Salmo 126 que afirma: “Quando o Senhor restaurou a sorte de Sião, ficamos como quem sonha”. Isto mesmo, estamos sonhando!


O assunto está ainda em andamento e estamos checando as possibilidades, tomando todo cuidado com o desenrolar das coisas, com os aspectos legais e jurídicos, mas certamente se tudo vier a acontecer como o esperado, será uma grande alegria para toda igreja e um verdadeiro legado para a cidade de Anápolis.  O assunto está sendo conversado reservadamente não porque seja sigiloso, mas por estar ainda sob análise. Se você ler este artigo e quiser se informar os pastores ou presbíteros poderão expor o tema. Mas essencialmente, queríamos pedir para que orasse pela igreja e pela liderança. Orem ainda para que os presbíteros tenham sabedoria em todas as decisões que terão de tomar neste momento tão especial.