Recentemente iniciei um novo plano anual de leituras. Tenho tentado ler a Bíblia toda todos os anos, mas neste ano a pandemia me permitiu ler uma porção bem maior diariamente, e com isto abreviei bem o planejamento.
Uma das coisas que Deus tem me levado a considerar neste novo plano de leitura, e não foi algo planejado, é sublinhar as perguntas que surgem nos diálogos das Escrituras. Elas podem ser de Deus para as pessoas, das pessoas para Deus ou entre uma pessoa e outra. E isto tem sido muito positivo para mim. Desde o início perguntas fundamentais tem sido levantadas, e lamentavelmente, a primeira delas foi de Satanás questionando a intencionalidade de Deus por lhes proibir que comessem do fruto do bem e do mal. “É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?” (Gn 3.1)
Logo em seguida várias perguntas são feitas:
Deus fez três perguntas a Adão: “Onde estás?” (Gn 3.9) e “Quem te fez saber que estavas nu? (Gn 3.11) e ainda: ”comeste da árvore que te ordenei que não comesses?” (Gn 3.11).
Em seguida Deus pergunta a Eva: “Que é isso que fizeste?” (Gn 3.13).
Deus faz quatro perguntas a Caim: “Por que andas irado, e porque descaiu o teu semblante?” (Gn 3.6); “Se procederes bem, não é certo que serás aceito?” (Gn 4.7); “Onde está Abel, teu irmão?” (Gn 4.9) e “Que fizeste?” (Gn 4.10).
Creio que todas as perguntas orientam ou redirecionam o coração. Como um terapeuta que provoca o paciente suscitando questões, porque sabe que as perguntas demandam respostas, e a honesta resposta que damos ao que pensamos ou fizemos, podem nos ajudar a compreender melhor a nós mesmos.
Queria, portanto, dar esta sugestão de leitura a você. Anote na sua Bíblia todas as perguntas que são feitas. E com oração e sinceridade, coloque-se naquele diálogo e pergunte: Isto tem a ver comigo? Não tenha medo de respondê-las sinceramente.
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