segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

É tão difícil seguir a Cristo...




Costumeiramente encontro pessoas com este tipo de sentimento... Acham muito difícil seguir a Deus e obedecê-lo, e que o padrão de Deus é muito alto e as exigências demasiadamente rigorosas.
No entanto, em Dt 30.11 lemos o seguinte: “Os mandamentos que hoje estou dando a vocês não são difíceis de entender, nem de cumprir” (NTLH); outra tradução diz: “Porque este mandamento que, hoje, te ordeno não é demasiado difícil, nem está longe de ti” (RA). O apóstolo João afirma: “Ora, os seus mandamentos não são penosos” (1 Jo 5.36).
Entre o nosso sentimento de que é difícil seguir a Deus, e a afirmação da Bíblia, há um enorme descompasso. O que esta ambigüidade nos revela?
Ao colocar Adão no Éden, Deus o instruiu que do fruto das árvores do jardim poderia comer, mas do fruto da árvore que estava no meio do jardim, não poderiam comer nem tocar, para que não morressem. O homem tinha um espaço de muita liberdade dentro da delimitação dada por Deus, afinal, poderia comer frutos de todas as árvores, no entanto, Satanás fez o homem focar no único item proibido, como se ele fosse a única coisa que realmente interessasse.
Ate hoje, a abordagem do maligno é a mesma. Os agentes mudaram, mas não a estratégia. Ele nos leva a desejar aquilo que Deus proíbe. Gera desejos e ambições em nós, de tal forma que achamos que Deus é restritivo, castrador, punitivo e mal. Quando o diabo é eficiente nesta estratégia, seguir a Deus se torna um peso muito grande.
Os mandamentos de Deus, porém, são sempre para nossa vida e alegria. Obedecê-los traz vida e plenitude. “Eis que ponho diante de vocês, vida e prosperidade, ou morte e destruição”. Esta é a diferença entre seguir a Deus ou desprezá-lo. Por isto, o Salmo 1  diz: “Bem aventurado é o homem que teme ao Senhor, e anda nos seus caminhos”. Do ponto de vista pragmático, sabe o que significa para Deus você obedecer ou não? Nada! Ele não precisa de sua obediência para ser Deus. Mas para você: Esta é a diferença entre vida e prosperidade ou morte e destruição.
Os mandamentos de Deus não são penosos...

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

SE O SENHOR SE AGRADAR DE NÓS...




Milton Nascimento diz que nada devemos temer a não ser o medo. Em 1632 John Donne, puritano cristão afirmou: “Dá-me um medo, Senhor, do qual não tenha medo!”
                “Se o Senhor se agradar de nós” foi o que Josué disse ao povo diante do desanimador relatório dado pelos espias. Ele colocou o problema na perspectiva certa. A questão não era o tamanho dos inimigos que tinham, mas o tamanho do Deus que serviam. Se era Deus quem os levava a esta tarefa, nem anjos, nem demônios, nem qualquer sistema ou poderio militar lhes poderiam resistir, e eles já tinham visto Deus agindo de forma portentosa contra os egípcios.
                Como sabemos, o relatório dos espias trouxe muito desânimo e o povo murmurou contra Deus sofrendo a conseqüência de sua rebeldia, então, percebendo que tinham agido mal, decidiram sair logo para o combate, agindo impetuosamente, sem estratégia, mas acima de tudo, sem consultar o Senhor, e o resultado foi um retumbante fracasso. Foram humilhantemente derrotados na guerra que resolveram fazer.
                “Se o Senhor se agradar de nós”. Esta é a frase que tem sempre ecoado na minha mente, e em todos os projetos, principalmente naqueles que me desafiam muito. Procuro discernir se Deus é meu aliado, ou melhor, se estou me alinhando à visão de Deus sobre este assunto. Toda decisão deveria começar com a questão: “Deus tem prazer nisto? O Senhor será glorificado? O que faremos trará honra ao Senhor?” Caso a resposta seja afirmativa temos um bom princípio para tomada de posição. Este deve ser o único temor de nossa vida: Não estar no centro da vontade do Senhor.
                Josué e Calebe estavam convencidos disto: “Se o Senhor se agradar de nós; então nos fará entrar nessa terra e no-la dará, terra que mana leite e mel... não temais o povo dessa terra, porquanto como pão os podemos devorar, retirou-se deles o seu amparo, o Senhor é conosco; não os temais”. E como sabemos, obtiveram vitória, porque de fato, este era o projeto de Deus para Israel .