sexta-feira, 20 de junho de 2014

Luz nas trevas


Como é confortante a luz! Basta que uma pequena lâmpada se acenda num ambiente escuro para que a sensação de conforto retorne. Minha mãe estava na fazenda de um dos filhos no Pará na beira de um riacho e não percebeu que a noite estava chegando. Quando a escuridão chegou, sem lanterna decidiu voltar para casa e pegou um caminho diferente, ainda que não estivesse longe da sede. Isto foi o bastante para desorientá-la e gerar muita preocupação e angústia na família e amigos. Uma pequena luz, num rancho de um vizinho, foi suficiente para ela se orientar e voltar para casa.

A luz aquece, traz sensação de bem estar, orienta. Num blecaute, procuramos imediatamente uma lanterna ou vela que nos tire daquele cenário. As trevas assustam, nos deixam confusos.

As maiores trevas, contudo, são de nossa alma. São das emoções obnubiladas, leituras reais ou equivocadas que fazemos da vida e que nos desorientam por completo. Quando isto acontece somos capazes de perceber a concretude das trevas, que por sua natureza é abstrata. Estas trevas podem ser causadas por muita angústia, medo, transtornos psiquiátricos, emoções desorganizadas ou dores profundas.

Maiores ainda são as trevas espirituais, geradas por espíritos enganadores, conceitos religiosos, paganismo travestido de espiritualidade, misticismo, esoterismo, que mantém muitas pessoas, e eventualmente culturas inteiras, debaixo do domínio de entidades. No Brasil é muito comum tribos inteiras subjugadas por uma cultura animista ou por um feiticeiro dominado por um espírito de opressão. Certo indígena convertido a Cristo nos falou quão angustiante era para todo seu povo esta dependência das forças espirituais de um xamã que dizia ser possuidor espiritual. Deuses falsos, ídolos geram obscurantismo, nos afastam da agradável luz que vem de Cristo. Estas trevas tem nos afastam do Deus vivo e nos levam para o inferno.

Num contexto de muita luta e tristeza, o rei Davi pode dizer com alegria: “O Senhor derrama luz nas minhas trevas” (2 Sm 22.29). Como é maravilhoso não precisar andar tateando, porque as trevas foram embora, andar seguros porque estamos na luz de Deus. A luz retira o poder e o impacto das trevas. Numa sala escura, uma pequena lâmpada tem o grande poder de iluminar, orientar e aquecer. Jesus afirmou: “Eu sou a luz do mundo, aquele que me segue não andará em trevas”.

Você tem andado na luz de Cristo? Não gostaria de pedir para que ele lançasse luz nas suas trevas?


quarta-feira, 11 de junho de 2014

Presta contas da tua administração



A parábola do mordomo infiel foi contada por Jesus e nela aprendemos que O Senhor da obra descobre que determinado homem agia de forma infiel em relação aos bens que lhe foram confiados e pede contas da sua administração. Esta parábola e muitas outras narradas por Jesus nos ajudam a colocar o dinheiro no lugar certo e aprender a lidar com os recursos materiais. Pitowiski afirma: “O Senhor Jesus, durante o seu ministério, falou 11 vezes sobre o inferno, 17 sobre o batismo, 21 vezes sobre a igreja (três vezes no Evangelho e 18 em Apocalipse), 47 vezes sobre a vida eterna, 72 vezes sobre o pecado e 90 vezes sobre dinheiro e administração do mesmo”.

Eis alguns princípios que podemos extrair dos seus ensinamentos:
  1. O que conservamos para nosso uso, e não o que damos, é a melhor medida de nossa liberalidade para com o Reino de Deus;
  2. Circunstâncias desfavoráveis são a melhor prova de fidelidade. A adversidade revela em que ou quem colocamos nossa confiança;
  3. O dízimo não é questão de bolso, mas de coração. Muitos afirmam que Deus precisa converter o bolso. Não! O que Deus converte sua as mentes e corações;
  4. Deus não precisa de nossos recursos. Ele é o dono do ouro e da prata (Sl 24.1; Ag. 2.8)
  5. O dinheiro não é um fim em si mesmo. Seu propósito é glorificar a Deus (Ef 4.29).
  6. Deus condena a utilização da riqueza apenas com o propósito de amontoá-la (Is 5.8).

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Transferindo os direitos a Deus



A Bíblia é repleta de textos que insistem para que confiemos a Deus nossos cuidados e desejos, recursos e sonhos, medos e anseios:

ü       “Lançando sobre ele toda vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (1 Pe 5.7)

ü       “Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito. Pensamentos de bem e não de mal para vos dar o fim que desejais” (Jr 29.11);

ü       “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro para que haja mantimentos em minha casa, e provai-me nisto, se eu não vos abrir as janelas dos céus e derramar sobre vós bençãos sem medida” (Ml 3.10);

ü       “Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque assim está escrito: A mim me pertence a vingança, eu retribuirei, diz o Senhor” (Rm 12.19).

Em todas estas passagens, Deus está pedindo ao seu povo que descanse na sua provisão e direção transferindo planos e direitos à sua provisão, confiando na sua santidade e na soberania sábia e amorosa.

Quando confiamos em Deus, não ficamos sobressaltados quanto ao futuro. Não sabemos o que nos espera, mas sabemos quem nos espera lá na frente, e seus planos são de bem, e não de mal. Quando trazemos nossos dízimos e o entregamos em adoração ao Senhor, estamos colocando nossa confiança na sua provisão e não no nosso dinheiro. Quando não vingamos as ofensas com nossas mãos, o fazemos porque sabemos que tratar com os ofensores é coisa de Deus, não nossa.

Você tem transferido seus direitos a Deus? Você de fato reconhece que ao fazer isto você pode estar tranqüilo, descansado, sem temor do mal, porque é ele quem está no controle?


O profeta Isaías declara: 
Porque assim diz o Senhor Deus, o Santo de Israel : 
Em vos converterdes e em sossegardes, está a vossa salvação; 
na tranqüilidade e na confiança, a vossa força, 
mas não o quisestes” (Is 30.15)

domingo, 1 de junho de 2014

De bem com a vida...



Você já esteve numa situação de aperto ou num ambiente onde você se sentia constrangido e numa “camisa justa”? Bem, mesmo não sendo claustrófobo, não é muito difícil passar por experiências deste tipo, basta entrar num ônibus ou no metrô de São Paulo na hora do rush¸ e você saberá muito bem o que estou dizendo. Muitas vezes, porém, nossos apertos são emocionais, familiares, saúde, crises, que nos dão a sensação de muita adstringência.
Davi se refere auma situação semelhante. Ele afirma que ondas de morte o haviam cercado, que cadeias infernais o envolveram e tramas de morte o surpreenderam. Todas estas declarações são pesadas, fortes e angustiantes. No entanto ele afirma que na sua angústia invocou o Senhor que o libertou e o colocou “num lugar espaçoso” (2 Sm 22.20).
Não é fácil viver em situação de aperto. Todo ser vivo reage com violência e agressão quando isto acontece. Ratos experimentais de laboratório já foram testados em gaiolas confortáveis e não apresentavam nenhuma atitude de agressividade, até que as gaiolas foram enchendo e o ambiente tornou-se pequeno. Daí em diante eles começaram a matar filhotes e se tornaram agressivos.
Davi celebra a benção de ter sido tirado do aperto e colocado num lugar espaçoso.
Como você tem vivido? Pressionado por culpas, pecados, acusações, desavença, doença? Ou pelo dinheiro curto e saúde frágil? Pelas constantes crises em relacionamentos? Por uma situação emocional que o deprime? Tem sentido constante aperto no peito ou tem sido corroído pela angústia?
Davi experimentou a graça de ter sido colocado num lugar com bastante espaço para se mover. Eventualmente este lugar não é grande, nem há muito dinheiro, ou mesmo a saúde é frágil, mas é espaçoso o suficiente para você se sentir descansado.

Ore hoje ao Senhor pedindo para que ele o coloque neste lugar de sossego e paz.