sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Pequeno Histórico da Igreja de Anápolis



A primeira reunião para o estabelecimento da igreja “Congregação Cristã Presbiteriana de Anápolis”, se deu no dia 14.07.47, numa das salas do Colégio Couto Magalhaes, com aproximadamente 70 pessoas, sob a direção do Ver. David Lee Willianson, pastor em Goiânia e Presidente da Missão Oeste do Brasil.

No mês seguinte, no dia 03.08.47, já com imóvel alugado, aconteceu a reunião inaugural na Rua Eng. Portela, 74. Mais de 200 pessoas estiveram presentes, entre crentes e não crentes, entre eles estavam João Alvim e Antônio Oliveira Brasil, Rev. Wesley Archibald (Igreja Cristã), e o orador oficial foi o Rev. José Constantino Ramos.

A organização da igreja só aconteceria seis anos depois, e a igreja constava com 96 membros. Neste ato solene estiveram presentes o Rev. Richard Taylor (Ceres) e Etelberto M. Gartwell (Uruana). Foram eleitos os presbíteros: Abílio da Silva Coelho, Henrique M. Fanstone e Durval Ramos, e os diáconos, Altino T. de Morais e Daniel B. Souza.

Conhecer a história nos ajuda a estabelecer a identidade, mas pode nos transformar em pessoas que se perdem no tempo. É fácil construir um monumento, ao invés de gerar movimento; de nos tornarmos apegado ao passado, sem saber como poderemos ser impulsionados ao futuro. Igrejas historicamente relevantes facilmente se perdem na construção de futuros projetos e perspectivas. O passado deve inspirar, mas não referendar; pode criar a base, mas pode ser incapaz de inspirar novos sonhos. Precisamos estar sensível para esta desafiadora dialética.



quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Virando a página


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Não é fácil virar a página da história!

Nesta semana acompanhamos todo o desenrolar da impeachment da Presidente Dilma. Entre achaques, casuísmos, acusações, vitimismo, dramas e manipulações, aconteceu de tudo. Sinceramente esperamos que uma nova página seja construída, apesar da pouca confiança que, lamentavelmente, depositamos na liderança política do Brasil. Mas é preciso virar a página.

Os fatos midiáticos revelam como é difícil fazer transições e avançar. Primeiramente, porque não há culpados!!! Só inocentes. Em nenhum momento vimos confissões. Scott Peck, celebrado psiquiatra americano afirma que “a ausência de confissão é típica nas pessoas da mentira”, e que o mal nunca consegue ser vencido porque não se confessa, ele se camufla, muda o perfil, mas não se confronta. O mal, diz Peck, é como o fungo e o mofo, só proliferam nas sombras e na penumbra, por isto, o mal se fortalece na mentira e na negação, e “a mentira é a moda contemporânea mais perene” (Pondé).

O evento histórico da nação se revela em cada um de nós. Precisamos de confissões e sinceridade para avançar. É preciso virar a página do engano, da perene mentira, do ressentimento e ódio e caminhar. Não adianta culpar a sociedade, a igreja, o marido, os pais, e muito menos, Deus. Tais atitudes nos paralisam, já que o ressentimento provê infinitas justificativas para más ações.


É preciso seguir em frente. Caminhar. Por isto Paulo afirma: “Esquecendo-me das coisas que para trás ficam, e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”.