sábado, 24 de outubro de 2020

A China e a perseguição às igrejas




Tenho visto muitas publicações na mídia social de templos sendo destruídos pelo regime comunista chinês. Nem sempre estou convencido de que as imagens e eventos sejam recentes, e nem qual é a real intenção das imagens: se realmente preocupadas com as igrejas ou possuem interesses meramente ideológicos.

O que eu sei é que, seja direita ou esquerda, a fé cristã tem sido sistematicamente combatida. Seja por meios filosóficos e acadêmicos no países capitalistas; seja por oposição frontal e violência, em regimes comunistas. A perseguição se deu em regimes ditatoriais como Camboja e Coréia do Norte; está presente em Israel que proíbe a evangelização e abertura de igrejas, e no Iraque, Irã e outros países islâmicos que se opõem violentamente à presença da igreja.

Desde o inicio da fé cristã, esta tem sido a real situação da igreja: severa e sistematicamente recebendo oposição. “Porque verdadeiramente se ajuntaram, nesta cidade contra teu Servo Jesus”(At 4.27). Uma coisa, porém,  é certa: A grande ameaça ao cristianismo não é a perseguição, mas a infidelidade e indolência da igreja. O que a destrói é ela mesma.

Em países onde há liberdade de culto e expressão, como EUA e Europa, a fé cristã está em grande declínio, enquanto em regimes de opressão a igreja tem florescido. Estima-se que na apenas na China existam 120 milhões de seguidores de Cristo, mesmo com o governo destruindo seus templos. A igreja sobreviveu na Rússia e na Romênia debaixo da cortina de ferro mas floresceu com grande força nestes tempos de aflição. 

A grande ameaça não vem de fora: perseguição, prisão, morte. A grande ameaça vem de dentro: frieza, comodismo, superficialidade. O diabo nem os sistemas podem destruir a igreja; a infidelidade, sim. 

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