sábado, 24 de outubro de 2020

O Deus que me vê!




Toda a história envolvendo Ismael, o primeiro filho de Abraão é dramática. Sara não podia ter filhos, e teve a infeliz ideia de entregar sua escrava para que seu marido a possuísse e assim considerassem o filho como herdeiro deles. Só é possível entender tal atitude dentro de um contexto cultural completamente diferente do nosso. Isto é possível somente com outra ótica cultural. A aflição também explica um pouco da atitude de Sara, já que pessoas desesperadas, tendem a tomar atitudes desesperadas. 


E nós sabemos o que aconteceu. Ao engravidar, Hagar começou a desprezar Sara, afinal, o filho que iria nascer seria herdeiro de seu senhor. Irritada com a pretensão de Hagar, Sara a maltratou e ela, grávida, saiu sem rumo para o deserto. Ali, Deus se aproxima dela e a orienta a voltar para casa, e ela tem uma experiência com o Eterno. Ela reconhece que algo de extraordinário lhe havia acontecido, ele teve a dimensão maravilhosa que precisamos ter: “Ele é o Deus que me vê!” 


Mas a declaração de Hagar ainda se torna mais profunda, quando ela afirma: “Porventura não vi o que Deus que me vê?”  Fico com a sensação de que não é muito raro termos a percepção de que Deus nos vê, mas quantos já tivemos a percepção de que vimos este Deus? Saber que Deus nos vê é uma benção, mas ver o Deus que nos vê torna esta visão amplificada, porque ele se torna perceptível na minha história pessoal.


Eu sei que você sabe que Deus te vê, mas há uma pergunta importante: Você tem visto o Deus que te vê?


No meio de tanta confusão, tristeza, medo, confusão, tribulação e incerteza é maravilhoso ser capaz de ver o Deus que nos vê. Esta percepção mudou a história de Hagar. Esta percepção também pode mudar sua vida!

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