sábado, 3 de fevereiro de 2018

O critério divino da contribuição



É comum que as pessoas fiquem admiradas quando uma oferta significativa de determinado membro é trazida para a igreja local. Pastores, especialmente, são facilmente seduzidos e suscetíveis à isto. É fácil ficar admirado e surpreso quando o valor é expressivo, mas não para Deus!

O critério divino é a proporcionalidade, não o volume.

Uma pessoa pode dar pequena quantia como fez a viúva pobre, e isto ter muito valor diante de Deus, outra pessoa pode trazer um grande valor, mas quem avalia é Deus, que sempre é adorado quando damos, a partir do quanto recebemos. Quem muito recebeu, deve dar muito, usando o critério divino.

Eis aí a lógica do dízimo. 
Dízimo é proporcionalidade.

Deus exigia que seu povo desse 10% de tudo quanto seu povo ganhava. Este é um ponto de partida. Normalmente as pessoas que não aceitam o dízimo, o fazem para dar menos, não para dar mais. Não seria mais significativo se entendêssemos que este é apenas o start, o ponto de partida? O melhor critério de fidelidade, portanto, não é o quanto damos, mas o quanto recebemos.

No Antigo e no Novo Testamento, sempre vemos o critério da proporcionalidade. Deus diz ao seu povo: “traga um cordeiro, mas se as suas posses não permitirem, traga duas rolas ou dois pombinhos” (1 Co 16.2). Isto é proporcionalidade. Paulo afirma: “No primeiro dia da semana, cada um de vós separe, conforme a sua prosperidade”(1 Co 16.2). Isto é regularidade (toda semana), e proporcionalidade (conforme a prosperidade). O princípio simples é: Não importa o quanto você dá, mas dê a partir do quanto você recebe.

Este é o critério da oferta que agrada a Deus!


Não o quanto, mas o como. 
Não o volume, mas a proporcionalidade. 
A fidelidade é percebida não no quanto você dá, mas no quanto você retém.

Nenhum comentário:

Postar um comentário