É comum que as pessoas
fiquem admiradas quando uma oferta significativa de determinado membro é trazida
para a igreja local. Pastores, especialmente, são facilmente seduzidos e suscetíveis
à isto. É fácil ficar admirado e surpreso quando o valor é expressivo, mas não para
Deus!
O critério divino é a proporcionalidade,
não o volume.
Uma pessoa pode dar
pequena quantia como fez a viúva pobre, e isto ter muito valor diante de Deus,
outra pessoa pode trazer um grande valor, mas quem avalia é Deus, que sempre é
adorado quando damos, a partir do quanto recebemos. Quem muito recebeu, deve
dar muito, usando o critério divino.
Eis aí a lógica do dízimo.
Dízimo é proporcionalidade.
Deus exigia que seu
povo desse 10% de tudo quanto seu povo ganhava. Este é um ponto de partida. Normalmente
as pessoas que não aceitam o dízimo, o fazem para dar menos, não para dar mais.
Não seria mais significativo se entendêssemos que este é apenas o start, o ponto de partida? O melhor critério
de fidelidade, portanto, não é o quanto damos, mas o quanto recebemos.
No Antigo e no Novo
Testamento, sempre vemos o critério da proporcionalidade. Deus diz ao seu povo:
“traga um cordeiro, mas se as suas posses
não permitirem, traga duas rolas ou dois pombinhos” (1 Co 16.2). Isto é
proporcionalidade. Paulo afirma: “No
primeiro dia da semana, cada um de vós separe, conforme a sua prosperidade”(1
Co 16.2). Isto é regularidade (toda semana), e proporcionalidade (conforme a
prosperidade). O princípio simples é: Não importa o quanto você dá, mas dê a
partir do quanto você recebe.
Este é o critério da
oferta que agrada a Deus!
Não o quanto, mas o
como.
Não o volume, mas a proporcionalidade.
A fidelidade é percebida não no
quanto você dá, mas no quanto você retém.
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