segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Deixa meu povo ir!



Todas as vezes que o tema liberdade entra em debate, deve-se perguntar: “Liberdade de que ou de quem?” e “liberdade para que”. Não faz sentido dizer que há liberdade, se não somos capazes de entender o que nos aprisiona, e se desconhecemos o propósito da liberdade.

Rousseau, no seu famoso “Contrato Social”, afirma: “O ser humano é livre, mas por toda parte encontra-se acorrentado”. Determinadas bandeiras sobre liberdade humana, são utopias ainda mais escravizantes que geram ilusões e frustrações, pois aquele que suponha estar livre, torna-se, na verdade, duplamente escravizado.

Considere, por exemplo, uma pessoa viciada em drogas, álcool e sexo, poder e luxúria. Ela realmente está livre? Na verdade não. Quando você não consegue senão obedecer a força dominante do desejo, da dependência e do vício, você na verdade, está aprisionado.

Na vida cristã, o chamado à liberdade, também é um chamado paradoxalmente voltado à servidão. Quando Moises foi à Faraó, a mensagem da parte de Deus era uma só: “Deixa ir o meu povo para que me sirva” (Ex 7.16;8.1,20; 9.1). Não era um chamado para o nada, senão para o serviço a Deus.

Paulo afirma que antes de nos tornarmos discípulos de Cristo, éramos “escravos do pecado” (Rm 8.17), mas agora, em Cristo, nos tornamos “servos de Cristo”. Somos livres para servir. Mudou o senhor, mas ainda somos servos.

Em qualquer situação, não há liberdade absoluta, mas há diferença de senhor e do governo. A escravidão voluntária à Cristo me liberta de mim mesmo e da força do pecado. Não consigo me libertar dos impulsos carnais a não ser que Jesus, se torne Senhor da minha história.

O chamado do povo de Deus é para servir a Deus. “Deixa ir o meu povo para que sirva!”. 
Chamado para a submissão, para rendição e para o serviço.

Você tem interesse neste chamado de Cristo? 


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