Todas as vezes que o
tema liberdade entra em debate, deve-se perguntar: “Liberdade de que ou de
quem?” e “liberdade para que”. Não faz sentido dizer que há liberdade, se não
somos capazes de entender o que nos aprisiona, e se desconhecemos o propósito
da liberdade.
Rousseau, no seu
famoso “Contrato Social”, afirma: “O ser humano é livre, mas por toda parte
encontra-se acorrentado”. Determinadas bandeiras sobre liberdade humana, são
utopias ainda mais escravizantes que geram ilusões e frustrações, pois aquele
que suponha estar livre, torna-se, na verdade, duplamente escravizado.
Considere, por
exemplo, uma pessoa viciada em drogas, álcool e sexo, poder e luxúria. Ela
realmente está livre? Na verdade não. Quando você não consegue senão obedecer a
força dominante do desejo, da dependência e do vício, você na verdade, está
aprisionado.
Na vida cristã, o
chamado à liberdade, também é um chamado paradoxalmente voltado à servidão.
Quando Moises foi à Faraó, a mensagem da parte de Deus era uma só: “Deixa ir o meu povo para que me sirva”
(Ex 7.16;8.1,20; 9.1). Não era um chamado para o nada, senão para o serviço a
Deus.
Paulo afirma que antes
de nos tornarmos discípulos de Cristo, éramos “escravos do pecado” (Rm 8.17), mas agora, em Cristo, nos tornamos
“servos de Cristo”. Somos livres para servir. Mudou o senhor, mas ainda somos
servos.
Em qualquer situação,
não há liberdade absoluta, mas há diferença de senhor e do governo. A
escravidão voluntária à Cristo me liberta de mim mesmo e da força do pecado.
Não consigo me libertar dos impulsos carnais a não ser que Jesus, se torne
Senhor da minha história.
O chamado do povo de
Deus é para servir a Deus. “Deixa ir o
meu povo para que sirva!”.
Chamado para a submissão, para rendição e para o
serviço.
Você tem interesse
neste chamado de Cristo?
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