Diariamente nos
deparamos com a necessidade de decidir se ficamos parados ou avançamos, se
aguardamos as coisas espontaneamente ou se nos movemos intencionalmente; quando
devemos sair, quando devemos ficar. A atitude de agir ou de esperar, determina
o futuro. Sair impulsivamente pode ser um desastre, ficar parado quando deveria
ter saído, uma tragédia.
A Rainha Elizabeth
disse ao Primeiro Ministro do Parlamento Inglês, Sir Anthony Eden: “Não fazer
nada, às vezes, é a melhor opção, mas a história não é feita por aqueles que
não fizeram nada”. Este é o dilema com o qual nos deparamos rotineiramente. Avançamos
ou estacionamos?
A melhor atitude é
seguir os movimentos do próprio Deus, Senhor da história. A dificuldade é ter
este discernimento. No livro de Êxodo lemos: “Quando a nuvem se levantava de sobre o tabernáculo, os filhos de Israel
caminhavam avante, em todas as suas jornadas; se a nuvem, porém, não se
levantava, não caminhavam até o dia em que ela se levantava” (Ex 40.30,37).
“O grande desafio não
é fazer ondas, mas aprender a surfar nas ondas de Deus” (Rick Warren), mas como
entender este mover de Deus, saber quando ele deseja que saiamos de onde
estamos parados e saiamos da nossa zona de conforto? A vida está em constante
movimento, a história passa por ciclos, idas e vindas, e essencial saber a vontade e a orientação de Deus no meio do
barulho da alma, no enganoso anseio do coração pecaminoso, na pressão social e
sugestões que chegam aos nossos ouvidos.
É maravilhoso caminhar
apenas quando a nuvem se levantar sobre o tabernáculo, mas ao mesmo tempo,
precisamos estar alerta para que quando a nuvem se levantar, não fiquemos
parado! É hora de levantar o tabernáculo, desarmar o acampamento, e ver para
onde Deus está nos levando.
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