Muitas pessoas se tornam angustiada nas férias,
O tempo sobrando
A falta de quem os controle,
Ninguém para controlar...
A inexistência de relógios para bater pontos.
E a angustiante experiência de viver com a familia que a gente não mais entende.
Tudo isto se torna muito pesado.
O excesso de trabalho tem o poder de nos desumanizar
Ser humano se torna um peso
Não mais queremos ouvir por ouvir,
Não fazer nada...
Nossas conversas precisam ser quantificadas,
Colocadas em gráficos,
Projetadas em multimídias,
Transformadas em estatísticas.
No entanto,
Por do sol não pode ser quantificado
Brincadeiras, danças e músicas não geram dividendos,
Apenas afetos.
Tire férias!
Mas tire férias de si mesmo,
Dos compromissos escravizantes que te automatizaram
Tire férias da sua onipotência,
Desligue o celular,
Antes desligue a si mesmo.
O cemitério está cheio de gente insubstituível.
Se você morrer, seja honesto,
Fará falta a alguém?
Seu dinheiro?
Servirá de disputa entre filhos, noras e genros.
Tire férias.
Deus não fez o homem por causa do sábado, mas o sábado por causa do homem.
Deus não descansou por causa de si mesmo,
Mas para nos ensinar que o único que não pode dormir
Se deu ao luxo de dormir,
Sem culpa, sem pressão de agendas,
Sem fantasmas da efetividade
Tire férias!
“Não há nada a dizer sobre o luar, mas a gente precisa ver o luar”.
Tire férias!
Tire férias de si mesmo,
De sua onipotência, arrogância, sede de poder,
Estupidez,
De sua ambição desmedida
De sua tolice notória!
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