Um dos grandes desafios da vida de oração é a dificuldade de concentração. Quando começamos a orar, nossa mente facilmente traz à tona uma quantidade imensa de coisas para fazer, contas para pagar, agendas, preocupações diárias, inquietações, e entre todas estas, Jesus falou dos “cuidados da vida e a fascinação da riqueza”. Isto tudo nos priva de foco e concentração. São os barulhos da alma...
O Salmista declara:
“Senhor, não é soberbo o meu coração, nem altivo o meu olhar;
não ando a procura de grandes coisas, nem de coisas maravilhosas demais para mim.
Pelo contrário, fiz calar e sossegar a minha alma;
Como a criança desmamada se aquieta nos bracos de sua mãe,
Como essa criança é a minha alma para comigo” (Sl 131.-12)
Eis o grande desafio: fazer calar e sossegar a inquieta alma, criar filtros que impeçam que os barulhos externos ou internos, nos prive da alegria, do descanso, dos preciosos momentos que precisamos ter na presença de Jesus. Infelizmente a sensação que tenho não é de que minha alma consegue sossegar como a criança no colo da mãe, pelo contrário, parece que esta criança está com seus dois anos, inquieta, com seu olhar curioso, movendo-se e querendo ver e tocar todas as coisas, correndo incansavelmente de um lado para o outro.
Aquieta minha alma! Sossega! Descansa! Deixe os barulhos longe e silencie-se diante do mistério e da beleza do Eterno.
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