domingo, 24 de dezembro de 2006

Amores confusos

Não entendo o amor, muito menos amantes
Quem ama se perde no afã de amar
Por isto amantes são tão confusos,
A nobreza do amor se espalha no ar.

Existe o que ama e ao outro despreza
Desdenha, esnoba e até menospreza
Depois se assusta quando o outro não vem
Este tipo de amor não fascina ninguém.

Existe o que ama e ao outro maltrata,
Machuca, espanta, fere, destrói.
Um dia o outro resolve partir
Com este tipo de amor não dá prá seguir.

Existe o que ama, mas nunca revela
O que sente no peito e queima na alma
Amor oculto nunca prospera
Com este tipo de amor, se cansa a espera.

Existe o que ama de forma confusa,
Trata diferentes como se fossem iguais.
Não percebe que o amor tem certos segredos,
Quem só mesmo quem ama vai decifrar.

Amor não é uma arte sempre entendida.
Exige nobreza, sensibilidade e graça.
Feliz o que ama, o confuso e ilógico,
Mas se faz entender na linguagem exigida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário