O atributo divino que mais me tem impressionado é o da Santidade de Deus. Por ser santo, sei que os motivos de Deus são sempre puros – ele não brinca com nossa dor, não joga dados com nosso destino, seu humor não é variável e não precisamos suspeitar de nada daquilo que ele faz, mesmo quando não compreendemos suas decisões e planos, porque Ele é Santo! Você pode suspeitar das razões e motivos dos seres humanos, que possuem motivos impuros e agendas questionáveis, mas nunca de Deus.
Para minha esposa, o atributo que mais a impressiona é o da misericórdia, já que elas são a causa de não sermos consumidos (Lm 3.23-24). Misericórdia divina implica em Deus deixar de nos dar o que merecemos: Nós merecemos a morte, ele nos dá vida; merecemos o julgamento, ele nos dá absolvição; condenação e ele nos dá alforria. A Bíblia até nos ensina a não orarmos consoante nossa justiça própria, já que ele, felizmente, não nos trata de acordo com nosso senso de justiça, tão falho aos olhos daquele que é tão Santo.
No Sl 48, o Salmista faz uma declaração surpreendente: “Pensamos, ó Deus, na tua misericórdia no meio do templo” (Sl 48.9). Ao adorar a Deus, ele contempla este maravilhoso atributo da misericórdia de Deus. Ao olhar para dentro de si, vendo toda sua contradição e desacerto, toda sua incoerência, equivoco e pecado; ao perceber sua história, ele pensa na misericórdia de Deus.
O que nos livra do juízo, é o fato de que Deus é misericordioso para conosco, e isto dura de geração em geração.
Neste dia, pare e pense sobre a misericórdia de Deus. Agradeça-o, e glorifique-o por seu caráter perdoador e gracioso.
Boletim 12.02.2011
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