Muitos de nós já tivemos que parar nossos carros numa borracharia ou loja do gênero, fazer cambagem, rodízio de pneus e alinhamento. O que os técnicos ensinam é que com a passagem do tempo, existe uma tendência a ficarem fora do eixo, pelo uso e situações adversas da estrada, precisando de um instrumento adequado para que possam novamente serem colocados na direção correta. Isto traz estabilidade e segurança para o veículo.
Parece que a oração do Salmista fala disto: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno” (RA). Outra versão diz: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece as minhas inquietações. Vê se em minha conduta algo que te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno” (NVI).
Vivemos num mundo em desequilibrio e tendemos a desalinhar nosso coração. Precisamos trazê-lo sempre a Deus para que seja novamente colocado no prumo, para que nos venha estabilidade e segurança espiritual, afinal, “nosso coração é enganoso e desesperadamente corrupto, quem o conhecerá?” (Jr 17.9).
O grande propósito de Deus é nos fazer parecidos com seu Filho Jesus, e quando trazemos o nosso coração rebelde e obstinado, murmurador e descontente, e o submetemos voluntariamente, estamos pedindo ao Pai que o alinhe com seus querer. Desta forma, nossas emoções, atitudes recorrentes, estados mentais indisciplinados e condicionamentos históricos podem ser colocados no diapasão divino.
Para nos alinharmos, temos que render nossos tolos esforços e nosso ego independente a Deus, entregarmos nossos direitos e vontades ao Pai celestial e nos submetermos a ele para que seus propósitos se cumpram na nossa história.
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