Seres humanos tem certa voracidade pelo novo. Querem ouvir as novidades, mesmo quando se tratam de Fake News ou de assuntos frívolos e trágicos. Por isto é que a fofoca é sempre tão aceita. Queremos novidades, mesmo que elas são sarcásticas e sem fundamento.
Entretanto, nem sempre o novo é bom e verdadeiro. Como há um anseio por novas tecnologias e abordagens, novos métodos e processos, podemos nos esquecer de que aceitar o novas experiências não implica em rejeitar velhos valores. Na tentativa de encontrar o novo, podemos perder aquilo que é eterno. No anseio de novas abordagens, podemos omitir os antigos e duradouros ensinamentos. A exortação bíblica é pertinaz quanto a isto: “Assim diz o Senhor: Ponde-vos à margem no caminho e vede, perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho; andai por ele e achareis descanso para a vossa alma; mas eles dizem: Não andaremos.” (Jr 6.16)
Precisamos rever os conceitos e valores, mas acima de tudo, precisamos manter fundamentos e princípios. A ausência de referências está enlouquecendo esta geração ávida pelo novo. O que importa não são os métodos, mas os princípios, e estes são eternos, imutáveis, transculturais e transgeracionais.
“Perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho; andai por ele.” As verdades do Evangelho não mudam. Os princípios eternos da Palavra de Deus não mudam. Jesus Cristo não muda. Ele é o mesmo ontem, hoje e sempre. Mesmo com a mudança de geração e novas tecnologias precisamos andar pelas seguras veredas antigas. “O que ouvimos e aprendemos, o que nos contaram nossos pais, não encobriremos aos nossos filhos” (Sl 78.3-4).
Portanto... pergunte pelas veredas antigas, pelo bom caminho e andai por ele.
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