A ideia de que o homem precisa fazer alguma coisa para ser salvo, está arraigada no coração do homem. Por esta razão todas as religiões do mundo concentram suas vidas em torno de obras sociais, morais, espirituais para alcançar o favor de Deus e “ganhar a salvação”. Alguns acreditam que se fizerem sacrifícios para Deus, ele será favorável; outros acham que se forem honestos e íntegros, Deus ficará impressionado com o seu currículo e lhes dará meritoriamente a salvação. Uns acham que se salvam através da boas obras; outros, por meio de peregrinações espirituais; outros ainda, se forem religiosos o bastante, seguindo todos os rituais.
Como este pensamento engana! Se
lermos atentamente as Escrituras Sagradas, veremos que a vida eterna é uma
dádiva. Jesus ensinou isto, os apóstolos ensinaram isto. O homem nada por fazer
para salvar-se. Nas religiões feitas pelos homens, descreve-se sempre o homem buscando
a Deus; na Bíblia, vemos um Deus amoroso em busca do homem perdido e distante. Desde
o Éden, o homem nada pode fazer para merecer a salvação.
Como bem afirmou Oswald Smith: “Se
a moralidade e a justiça humana é suficiente, então Cristo não tinha
necessidade de morrer. Pois, se a justiça é mediante a lei, segue-se que morreu
Cristo em vão (Gal 2.21). Se o homem tem poder de salvar-se, então a morte de Cristo
foi a maior atrocidade na história do mundo. Deus deu o seu Filho porque sabia
que o homem absolutamente não podia fazer coisa alguma, e necessitava de um
salvador”.
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