quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Talvez!

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Na experiência diária, procuramos certezas que nem sempre são encontradas. Em determinadas situações, muitas vezes o vocábulo “talvez” poderia ser mais adequado, ainda que nem sempre desejado. Nem sempre ele é sinal de falta de fé e dependência de Deus. Mesmo na Bíblia ele é usado em alguns casos e pode significar humildade, submissão e dependência de Deus.

Veja alguns exemplos de “talvez”, empregados na Bíblia:

Daniel afirmou a Nabucodonozor, o arrogante rei da Babilônia: “Renuncia a teus pecados... e à tua maldade. Talvez, continues a viver a viver em paz” (Dn 4.27); Amós interpelou o povo de Israel: “Odeiem o mal e amem o bem e ponham isso em prática, à vista de todos. Talvez o Eterno, o Senhor dos Exércitos, olhe para esse remanescente e tenha misericórdia” (Am 5.15); Sofonias advertiu: “Busquem as estradas retas do Eterno. Busquem uma vida pacífica e disciplinada. Talvez assim sejam poupados no dia da ira do Eterno” (Sf 2.3); o assustado capitão do navio em que Jonas estava afirmou: “Levante-se e clame ao seu deus! Talvez ele veja que estamos em apuros e nos salve! (A mensagem – Jn 1.6); Pedro advertiu Simão, o mágico: “Arrependa-se de sua maldade e ore ao Senhor. Talvez ele lhe perdoe tal pensamento do seu coração”.


O talvez não deve ser empregado, quando se trata da santidade e temor a Deus. Em matéria de eternidade, não podemos ser dúbios e incertos. Não dá para ficarmos oscilando entre dois pensamentos, se seguiremos a Deus ou a Baal, ou se postergaremos a nossa decisão de sermos servos e discípulos de Cristo. Nestes casos, o talvez faz diferença para pior. A não decisão é a decisão de não decidir. O talvez se torna mortal, quando isto se dá!

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