“Ele se estabelecerá e os pastoreará na força do Senhor, na majestade do nome do Senhor, o seu Deus. E eles viverão em segurança, pois a grandeza dele alcançará os confins da terra. Ele será a sua paz.” (Miqueias 4.5-6)
A expectativa messiânica sempre foi algo muito presente na cultura judaica. Desde o Livro de Gênesis, o Antigo Testamento fala do “remanescente de Jacó”, esta figura emblemática e poderosa que livraria o povo de Israel do massacre dos poderosos. Existem cerca de 600 profecias sobre o Messias.
Como profeta, Miqueias descreve o Messias, que haveria de libertar o povo da opressão dos assírios.
(1). Ele traria Israel de volta à sua terra e os restauraria;
(2). Ele mesmo pastorearia o povo de Deus dando segurança;
(3). Ele seria a sua paz.
(4). Seu domínio transcenderia Israel, teria um alcance universal.
Tudo isto levava o povo judeu a uma esperança política. O Messias seria um poderoso general e destruiria os inimigos à força. Toda esta expectativa foi projetada em Jesus, até a hora da despedida de Jesus de seus discípulos. “Será este o tempo que restaures o reino a Israel?” (At. 1.6) Eles não entenderam a natureza da missão de Cristo. Ele não veio para um governo transitório e local, mas para algo muito maior e belo: reinar sobre toda a história e pastorear o coração dos homens.
Muitas vezes também projetamos em Deus desejos, anseios e fantasias e perdemos aquilo que é essencial. Seu pastoreio, sua segurança, sua paz. Esta é a mensagem do Evangelho. Esta é a missão do Messias.
Rev. Samuel Vieira

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