Contribuir é uma questão de adoração e coração. Não tem a ver com dinheiro, mas com atitude. O Bispo Paulo Ayres, da Igreja Episcopal do Recife afirma que “bolso é o ultimo a se converter e o primeiro a esfriar”.
Adorar a Deus com os recursos é um princípio de adoração claramente definido tanto no AT como no NT. Deus ordenou a seu povo que “ninguém comparecesse diante dele com mãos vazias.” (Ex 23.15) Este princípio é tão importante que é repetido em Deuteronômio (Dt 16.16,17). No Novo Testamento, encontramos no texto de 1 Co 16.1-3 recomendações específicas sobre a forma de contribuir:
1. Todo ofertante precisa entender que contribuição, tem duas dimensões:
a. É uma forma de adorar a Deus. A glória de Deus deve estar no centro de toda oferta. Fazemos isto para o Senhor.
b. Possui uma dimensão comunitária: “Quanto à coleta para os santos.” (1 Co 16.1). Quem não possui compreensão do papel da igreja e a benção de cooperar para o sustento do corpo de Cristo, jamais contribuirá. O senso de que fazemos parte de um povo e somos responsáveis pelo sustento desta comunidade nos ajuda a ser liberal com os recursos.
2. Toda contribuição deve ser regular: “No primeiro dia da semana.” (1 Co 16.2). Por que este princípio de contribuição semanal? Porque as pessoas daquele tempo tinham remuneração semanal ou diária. Este é o princípio da regularidade. Não podemos dar de forma eventual e esporádica, mas de forma constante.
3. Toda contribuição bíblica deve adotar o princípio da proporcionalidade. “No primeiro dia da semana, conforme a sua prosperidade.” (1 Co 16.2). Quem ganha mais, doa mais. É assim no reino de Deus. Certa pessoa disse que não doava porque seu dízimo era muito alto, e o pastor respondeu: “Meu irmão, gostaria muito que meu dízimo fosse o seu ganho.”
Estes três princípios aplicados: Louvor a Deus e senso comunitário, regularidade e proporcionalidade, são princípios simples, efetivos, práticos e bíblicos que Deus deixou para cada um de nós. Você tem contribuído assim?
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