Desenvolver hábitos faz parte da natureza humana. Somos propensos a estabelecer rotinas, repetir comportamentos, criar rituais. Infelizmente nem todo hábito é bom – e quando ele não é bom, o chamamos de vício.
Bons hábitos incluem tomar banho, usar roupa limpa, pentear o cabelo, escovar os dentes. Hábitos ruins trazem decadência para o corpo e ruina para a alma: sedentarismo, preguiça, noites mal dormidas, excesso de bebida. Entre os maus hábitos, podemos falar ainda da murmuração.
Murmuração é o oposto da gratidão. Tem a ver com a atitude de insatisfação, descontentamento e reclamação constantes. Muitos vivem imersos num mundo de lamento e lamúria. Quando se vive assim, torna-se difícil ver a vida numa perspectiva positiva. A vida passa, a solidão aumenta e desaparece a celebração.
A Bíblia diz que para o coração aflito todos os dias são maus. Quando o coração é mau resolvido, a vida passa a ser interpretada na ótica da raiva e da bronca. Como na lendária fábula dos sete anões, em todos os grupos sociais e familiares, encontraremos o “Zangado”. Ele é enfezado, mau humorado, raivoso, insatisfeito e vive reclamando.
A recomendação bíblica nos convida a uma nova forma de viver: “Fazei tudo sem murmuração nem contendas.” Este é um hábito a ser desenvolvido. É necessário estar alerta para que não transformemos nossa existência em uma vida de tristeza e de mau humor. A gratidão é o antidoto contra a murmuração. Aprender a ver a vida com contentamento e a exercitar isto diariamente, é um grande desafio.
Que Deus nos abençoe!
Rev. Samuel Vieira
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