Quanto à vida eterna, existem duas formas de viver: com esperança ou desesperança.
O coração carregado de esperança não vê a morte como ponto final, mas como reticência... Não a vê como muro, mas como ponte, transição de uma realidade para outra. Naqueles que esperam, o instinto de vida está presente, eles não desistem de viver, e nem desprezam a vida, mas o coração possui convicções profundas que “partir e estar com Cristo é incomparavelmente melhor.”
O coração desesperançado vive a angústia da morte e do transitório. Não há sobrenaturalidade, a vida se encerra num túmulo frio, onde também se encerra a memória e os relacionamentos. Ponto final. Desmemorização. A morte encerra o ciclo. Como palavras escritas e rascunhadas em um quadro negro que agora se apaga.
Jesus foi muito afirmativo quanto à vida eterna: “Não se turbe o vosso coração, credes em Deus, crede também em mim; na casa de meu Pai há muitas moradas.” E ele ainda conclui este texto afirmando: “Se não fosse assim, eu jamais diria; pois vou preparar-vos lugar.” Isto é esperança viva!
Jesus foi bem direto com seus discípulos. Em uma de suas parábolas afirmou: “Louco, esta noite pedirão a sua alma, e o que tens preparado, para quem será?” Que resposta o nosso coração tem dado quanto à vida eterna? Nosso coração está firme? Vivemos na santa expectativa do eterno ou na angústia da descrença?
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