terça-feira, 2 de novembro de 2021

Pra vencer o mal

 



Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Rm 12.21)

Quantas vezes achamos o bem tão frágil e o mal tão poderoso... ao sermos assolados pela injustiça, incompreensão, maldade, violência, sem que sejamos capazes de reagir porque nos sentimos impotentes, quase sempre achamos que as armas do bem são incapazes de vencer o mal.

Imagine a seguinte situação: você está sempre tratando bem uma determinada pessoa, com todo respeito e amabilidade possível, e vê que cada dia ela está mais implacável, dura, desonesta e ferina, qual é seu sentimento? Continuar tratando bem, ou começar a reagir ao mal na mesma altura? Bem... eu sei que você é tentado a dar a resposta “politicamente correta”, ou “espiritualmente correta”, mas antes de responder, considere honestamente: Você acha que vale a pena continuar tratando com bondade alguém que é sempre maligna e tóxica nos relacionamentos? Você não sente vontade de usar as mesmas armas?

Nestas horas tropeçamos na ordem divina que diz: Vença o mal com o bem! Até quando? Será que o bem prevalecerá? Será que podemos confiar na eficiência do bem que parece tão frágil diante do mal que é sempre tão soberano e eficiente? Será que vale a pena lutar com as armas do bem?

A única opção que temos é continuar seguindo a ordem que recebemos de Jesus, nosso General. Ele diz: Vença com as armas do bem! Quando usamos as armas do mal, entramos na geografia do ódio, da indiferença, na qual Satanás governa. Mas quando entramos na geografia do amor, nós batalhamos num espaço no qual Satanás não pode caminhar: Afetividade, ternura, perdão, bondade e simpatia. Isto não é próprio do maligno. As trevas não podem vencer a luz. É uma simples regra da física – e da fé cristã!


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