sábado, 3 de agosto de 2019

O Povo de Deus em movimento


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Bill Hybels no Summit Leadership 2009: O grande desafio do líder ao motivar os liderados não é o de convencerem de que onde eles irão é bom, mas que onde se encontram é limitador.”
“Time que ganha não se muda?!”.
Nm 32:  É fácil parar e não continuar a luta pela conquista definitiva.
Quais são as possíveis razões que levaram estas tribos a querer ficar onde estavam?
A.     Adequação - A terra é boa, “terra de gado” (Nm 32.4).
B.     Cansaço – Vida de nômade, 40 anos: Guerras, lutas, conflitos internos. A estabilidade pode ser tornar o alvo, e assim nos esquecemos do projeto de Deus.
C.     Comodismo – O povo de Deus queria o conforto, afinal, ninguém gosta de guerra.Qual é a nossa grande tentação hoje em dia? Qual é a sua?
D.     Perda de perspectiva – “Assim fizeram vossos pais” (Nm 32.8). O povo havia se esquecido de que Deus estava no comando e murmurou contra o Senhor.
Primeiro, O desafio de mudar o paradigma de uma igreja pequena para uma igreja grande – Quando assumimos o pastorado da igreja, em 2003, a Igreja Central tinha 232 membros, hoje somamos 1.038. A arrecadação era de R$ 223.000,00 e fechamos o orçamento em 2018 com R$ 2.348.000,00.
Isto instiga novos paradigmas, nova forma de pensar a igreja e fazer ministério, uma jeito diferente de pensar e refletir.
-“Por que um novo templo?”
-“Igreja boa é pequena...
-“Não é vaidade?”
Segundo, o desafio de uma mentalidade rural para uma igreja urbana –Como não apenas “estar” na cidade, mas “ser da cidade” e “para a cidade?”
“A igreja é chamada a assumir a sociedade urbana não por oportunismo religioso, mas por vocação (…) Seu papel consiste em criar o povo de Deus a partir do povo da cidade”. [1]
Ray Bakke:  “Temos vivido na cidade com sociologia e ferramentas urbanas, mas com uma teologia rural. Precisamos de uma teologia tão grande quanto a própria cidade. Tão urbana quanto nossa sociologia e missiologia”. Só uma igreja atenta e contextualizada será capaz de se reinterpretar neste emaranhado de conceitos e valores.
Terceiro, o desafio de deixar de ser uma igreja em manutenção, para sermos uma igreja em crescimento –Nunca deixamos de receber menos de 60 novos membros na igreja, desde 2003. Apenas no ano de 2012 recebemos 111 membros e 2018, 108 novos membros. Temos uma liderança renovada, novos presbíteros e diáconos assumindo funções.
Em 2012, Revista Eklesia, de circulação nacional, decidiu escrever um artigo sobre o crescimento de nossa igreja e pediu para eu dar um título ao artigo, e eu coloquei: “Surpreendido pela graça de Deus”. É assim que eu vejo.
Quarto, o desafio de um ministério descentralizado da figura pastoral para uma comunidade leiga –
Oportunidades ministeriais: Serviço voluntário.
Pequenos grupos. Ministério Infantil. Diakonia. Presbiterato, Ação social. Os leigos estão envolvidos.
Quinto, de um ministério centrando num homem para um time pastoral –Ter homens certos nos lugares certos, tentando dinamizar projetos e criar novas frentes e linguagens.
O modelo descentralizado do pastorado é algo complexo para a cultura brasileira. Não temos claramente o conceito de um time, então todos os pastores querem estar no mesmo lugar fazendo a mesma coisa e a igreja espera que o pastor faça todas as coisas ao mesmo tempo. Temos que pensar em ministérios e dons... pessoas diferentes em lugares diferentes, realizando ministérios diferentes, ampliando o leque de ação e criatividade, alinhados numa visão central de unidade e alegria no Espirito Santo.
Sexto, de uma igreja ensimesmada para uma igreja que é parceira na evangelização mundial-
Não apenas Anapolis, mas o mundo.
Sl 67. “Seja Deus, gracioso, e nos abençoe, para que conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação” (Sl 67.1,2).
Quanto do nosso orçamento vai para Ações Missionárias?
Sétimo, de uma igreja que busca a auto promoção, para uma igreja que implacavelmente deseja promover a glória de Deus-
Para quem fazemos o que fazemos?
A nossa suficiência vem de Deus, que nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança” (2 Co 3.5)
Precisamos entender isto, porque se Deus não estiver envolvido neste projeto, esforços serão tolos e inúteis. Pense na narrativa do profeta Jonas. Ele é o profeta que tem o ministério de maior sucesso em toda Bíblia. Em 40 dias de pregação viu toda uma cidade de 120 mil pessoas pagãs convertidas e se lamentando pelo seu pecado. Isto é avivamento! No entanto, Jonas é o sucesso do fracasso, ou, se preferirem, o fracasso do sucesso. Ele viu muita coisa acontecendo, mas o seu coração não foi abençoado.
Conclusão:
A Igreja segue caminhando, na graça de Deus.
O que veremos nos próximos 20 anos?
Como estarão nossos filhos? As pessoas que chegam diariamente à igreja?


[1] Comblin, Jose – Teologia da Cidade , Sap Paulo, Paulinas, 1991 pg. 234

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