O Rei Josias começou a reinar ainda muito cedo: tinha apenas oito anos de idade. Isto se deu porque seu pai governou apenas dois anos em Israel e foi assassinado com 24 anos pelos seus servos que o mataram dentro do palácio. O clima político era muito tenso, e as ameaças pairavam no ar. A vacância do trono era fatal e havia sério risco de que os conspiradores tomassem o poder, e os conselheiros agiram rápido, coroando o “rei-menino”.
O que se pode esperar de um garoto reinando com esta idade? Certamente ele precisava de curadores e mentores, mas o fato é que ele deve ter recebido uma influência positiva, porque sendo ainda um adolescente, era alguém profundamente temente a Deus. “Porque, no oitavo ano de seu reinado, sendo ainda moço, começou a buscar o Deus de Davi” (2 Cr 34.3).
Que narrativa inspiradora!
Com apenas 20 anos Josias iniciaria uma das reformas religiosas mais profundas que Israel experimentaria, destruindo os altares de ídolos espalhados não apenas em Judá, e conseguindo permissão para agir até mesmo na região de Efraim e Naftali, que naqueles dias ficava fora da fronteira de seu governo. Sua vida com Deus estava deixando marcas profundas.
Tenho percebido como isto é uma realidade abençoadora ainda hoje. Conheço muitos jovens, ainda na adolescência, cujo temor de Deus está claro em seus corações. Eles começam a buscar a Deus desde cedo, desenvolvendo uma espiritualidade profunda, paixão pelas coisas de Deus, amor à palavra, testemunho de fé. Jovens assim tornam-se numa grande benção para o povo de Deus e para os que ainda não conhecem a Deus.
Que Deus ajude nossos jovens a entenderem, como Josias, que já é tempo de buscar o Deus de Israel.
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