No Salmo 15 lemos: “Quem,
Senhor, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte?” (Sl
15.1). Esta é uma pergunta que, independente do background religioso, tempo ou
cultura, os homens sistematicamente tem feito.
Como alcançar o céu? Quem
é digno do céu?
O carcereiro de Filipos
pergunta: “Senhores, que farei para herdar a vida eterna” (At
16.20).
O jovem rico indaga: “Bom
Mestre, que farei para herdar a vida eterna”? (Mc 10.17)
O Salmista pergunta: “Quem,
Senhor, habitará no teu tabernáculo”.
E em seguida, o texto
bíblico fala de 11 caminhos para alcançar a condição de ir para o céu:
“Aquele que é íntegro em sua conduta e pratica o
que é justo, que de coração fala a verdade e não usa a língua para
difamar, que nenhum mal faz ao seu semelhante e não lança calúnia contra o seu
vizinho, que rejeita quem merece desprezo, mas honra os que temem ao
Senhor, que mantém a sua palavra, mesmo quando sai prejudicado, que não
empresta o seu dinheiro visando lucro nem aceita suborno contra o inocente.
Quem assim procede nunca será abalado!” (Sl
15.2-5).
Ao ler este texto, o
religioso moralista imediatamente afirma: “passei no teste”. Entretanto, a
Bíblia afirma que ninguém é capaz de ser justificado diante de Deus por si
mesmo: “Seria, porventura, o mortal justo diante do seu Criador? Seria,
acaso, o homem puro diante de Deus?” (Jó 4.17). A verdade é que,
diante de Deus “não há justo, nem um sequer” (Rm 3.10). Ninguém possui
credenciais religiosas ou morais para se justificar diante de Deus.
Entretanto, no livro de
Apocalipse o apóstolo João já idoso e exilado, tem uma visão de milhares de
pessoas diante do trono de Deus, e “um dos anciãos tomou a palavra, dizendo:
Estes que se vestem de vestiduras brancas quem são e donde vieram?
Respondi-lhe: meu Senhor, tu o sabes. Ele, então, me disse: São estes os que
vem da grande tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do
Cordeiro. Razão por que se acham diante do trono de Deus” (Ap
7.13-15).
A razão de estarem de pé,
diante de Deus, não é o currículo religioso, nem sua moral impecável, antes,
porque lavaram suas roupas no sangue do Cordeiro. Só quando Jesus justifica o
homem, ele pode permanecer em pé e ser declarado apto para os céus. Não é
mérito humano, mas mérito de Cristo.
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