sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Críticas



Não é fácil receber críticas. Alguém disse certa vez que só duas coisas são certas na vida: a morte e os impostos. Gostaria de acrescentar um terceiro ingrediente: a crítica. Ninguém escapa dela, e frequentemente nossa carreira, estabilidade emocional e felicidade dependem dela.
Norman Vincent Peale fala da crítica em três níveis: o emocional, o racional e o objetivo. Os argumentos abaixo são de sua autoria, eu apenas os compilei.
A emocional é a mais difícil porque a critica é um ataque direto ao nosso amor-próprio. Mexe com nossa auto estima e por isto facilmente reagimos com ressentimento e raiva, mas esta reação nos torna ainda mais vulneráveis e nos envenena. Uma maneira de acalmar nossas emoções é lembrar que grandes líderes sempre tem sido criticados.
O segundo nível é o racional. Tomemos a critica e a examinemos objetivamente. As coisas desagradáveis que nos dizem nos fazem pensar, ao passo que as coisas boas apenas nos fazem ficar contentes. Perguntemos se existe alguma verdade na critica. Cuidado com a justificação de si mesmo. Examinemos ainda as qualificações de nosso critico. Ele é bem conceituado e sincero? Um silêncio digno é muitas vezes a melhor resposta para a calúnia.

No nível prático, lembremos que a crítica é uma espada de dois gumes, e frequentemente é o gume envenenado que corta a pessoa que a maneja. O mexerico nada mais é que uma crítica causada pelo ciúme ou a insegurança. Críticos são muitas vezes pessoas mesquinhas e infelizes, tentando disfarçar sua própria inércia apontando os defeitos dos outros. “É mais fácil ser crítico do que ser correto” (Disraeli). A nossa melhor defesa é manter altos os nossos padrões morais. Viver sem necessidade de mentir ou fingir.

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