segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

CONTENTAMENTO



Tenho refletido ultimamente sobre o nível de descontentamento entre amigos e pessoas de minha comunidade. Tenho a sensação de que somos uma geração descontente.
Os magros querem engordar, os gordos querem emagrecer; os altos se sentem desajeitados, os baixinhos gostariam de ter algum centímetro a mais; são crianças e jovens descontentes com seu corpo, com a vida e com Deus. Vivem na rua da amargura lamentando, lamuriando. Tornam-se auto-centrados, obcecados consigo mesmos e descontentes.
Falta alegria! Algo genuíno, profundo. Parece que Jesus detectou este mesmo sentimento nos seus discípulos ao lhes perguntar: ‘‘Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso de sua vida?’’ Côvado é uma medida. Estaria Jesus se referindo a alguns discípulos que tinham problema com estatura?
A palavra de Deus nos ensina:
‘‘Grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento’’. Será possível termos piedade (vida com Deus) e ainda assim sermos descontentes? Ou, visto de um outro prisma: seria possível ter contentamento sem vida com Deus?
Neemias afirma que ‘‘a alegria do Senhor é a nossa força’’. Precisamos ser ‘‘contaminados’’ com este poder sobrenatural que nos dá alegria em tempos normais, nos dias calamitosos e de perplexidade. Paulo e Silas louvavam a Deus na prisão. Nós somos descontentes em Guarujuba, Caldas Novas, Maragogi ou nas luxuosas e caras viagens à Europa. Que a alegria do Senhor seja a nossa força. Só Dele pode vir o contentamento.

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