sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Convicções


Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente” (Rm 14.5)

Três princípios filosóficos estão muito presentes nos dias de hoje: Pluralismo (Para cada ponto de vista há uma multiplicidade de opiniões e valores, todos válidos); Relativismo (Não existe verdade absoluta. Aquilo que é considerado errado, dependendo a situação e o contexto cultural pode ser certa); e Subjetivismo (a verdade não está fora de você, mas dentro de você, portanto, A Palavra de Deus não pode ser critério final da verdade). Como cristãos somos desafiados constantemente a responder questões que exigem veredictos. Esta ambigüidade conceitual exige de cada um de nós, um refinado preparo intelectual para responder “a todo aquele que nos pedir razão da esperança de nossa fé” (1 Pe 3.15).
Ao examinar as Escrituras Sagradas, percebemos que desde os dias apostólicos a igreja tem desafiada a responder questões conflitivas e que também não eram fáceis. Por exemplo, ao escrever a carta aos Romanos, Paulo tenta ajudar a igreja a lidar com questões que eram bem complicadas naquele contexto. Em Roma havia muita influência pagã e muitos deuses, exigindo oferendas de seus adoradores. No capítulo 14, ele procura ensinar a igreja a tomar posição ética e espiritual, diante de desafios complexos como: A pessoa pode comer carne ou deve comer apenas legumes? Existiam grupos religiosos pagãos que defendiam a visão naturalista, e questionando o povo de Deus. Outra questão: havia muitas oferendas a deuses pagãos e parte daqueles animais era vendido no mercado. Um cristão poderia comprar esta carne?
Paulo afirma que existem coisas que não são importantes em si mesmas, mas que era necessário tomar decisões baseadas na consciência. “Aquele que tem dúvidas é condenado se comer, porque o que faz não provém de fé, e tudo o que não provém de fé, é pecado”(Rm 14.23), e que “Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente” (Rm 14.5).
Existem coisas que estão claramente definidas na Bíblia, mas nem tudo está definido. Nestes casos, uma vida de comunhão com Deus, oração e bom senso podem nos ajudar bastante. Mas é importante que uma mente iluminada por Cristo e pelo Evangelho, tome cuidado para não ferir sua consciência e muito menos os princípios de Deus. “Seja a paz de Cristo, o árbitro em vossos corações” (Col 3.15)


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