quarta-feira, 4 de março de 2020

Eu amo a casa de Deus!


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1 Cr 29.3

O texto acima é uma declaração de Davi, quando estava se preparando para a construção do templo em Jerusalém. Deus lhe impediu de construir o templo, então, o que ele fez? Preparou a planta, juntou recursos, e deu instruções para seu filho Salomão, para que tudo fosse feito com muito requinte e excelência.

Precisamos aprender a amar as coisas de Deus!

Um dos grandes privilégios que tenho como pastor é ver quantas pessoas amam, verdadeira e profundamente, a obra de Deus. São pessoas que pagam o preço pela obra, investem seu tempo e qualidade, recursos e dinheiro, querem ver o melhor das coisas de Deus e a prosperidade da obra de Deus.

O que nos leva a um envolvimento radical e profundo com a obra de Deus? O amor nos motiva. Davi afirma: “Eu, pois, com todas as minhas forças já preparei para a casa de meu Deus, ouro para as obras de ouro...e porque amo a casa de meu Deus, o ouro e a prata particulares que tenho dou para a casa de meu Deus, afora tudo quanto preparei para o santuário” (1 Cr 29.2,3).

Ele amava a casa de Deus, que sequer havia sido construída...
Seu amor se manifesta na generosidade e disposição para fazer doações. Ele tirou dos seus tesouros para ofertar, ele retira de sua poupança pessoal e bens para oferecer ao Senhor. O amor que ele tinha pela obra de Deus o motiva a contribuir.

Este princípio é verdadeiro ainda hoje: Quem ama se compromete! O amor, é o grande motivo para nosso envolvimento.

terça-feira, 3 de março de 2020

“No Senhor me refugio”


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O Salmo 11 começa com a declaração “no Senhor me refugio”, que seria  corriqueira, se não fosse seguida com a interrogação subsequente: “Como dizeis, pois, à minha alma: Foge como pássaro para o teu monte?” (Sl 11.1). A Nova Versão Internacional traduz da seguinte forma: “No Senhor me refugio. Como então vocês podem dizer-me: "Fuja como um pássaro para os montes"?

Ao lermos o texto, temos a impressão de que o salmista estava debaixo de grande pressão e ameaça, e as pessoas ao seu redor estavam insinuando que ele deveria fugir, tentar escapar, salvar a sua pele, e ele então responde: “Se Deus é o meu refúgio, por que eu preciso ou tentaria me esconder?”

Muitas vezes temos vontade de esconder e fugir.
Muitas vezes as pessoas dizem para nos escondermos e fugir.

Nestas situações achamos que não há saída para nós. Nesta semana vi um desesperado texto de uma pessoa na internet dizendo: “Não há saída para mim, me perdoem, não tenho outra alternativa senão o suicídio”. Sem dúvida era um grito desesperado de uma pessoa que, em seguida foge do cenário e é encontrado horas depois agonizando por uma tentativa de auto envenenamento. Felizmente ele passa bem...

O desespero é comum quando perdemos esperança e já não temos referência. No texto escrito por este salmista, temos a impressão de que as pessoas ao seu redor estão angustiadas com o cenário catastrófico, e por isto pedem para que ele fuja como pássaro, para o monte, indo para um lugar inacessível e onde ele pudesse se proteger. Entretanto, com confiança ele afirma:

No Senhor me refugio”.
Não preciso me esconder nem fugir!
Com confiança em Deus, as coisas se normalizarão e voltarão ao seu lugar.

Quem é digno dos céus?


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No Salmo 15 lemos: “Quem, Senhor, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte?” (Sl 15.1). Esta é uma pergunta que, independente do background religioso, tempo ou cultura, os homens sistematicamente tem feito.

Como alcançar o céu? Quem é digno do céu?

O carcereiro de Filipos pergunta: “Senhores, que farei para herdar a vida eterna” (At 16.20).
O jovem rico indaga: “Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna”? (Mc 10.17)
O Salmista pergunta: “Quem, Senhor, habitará no teu tabernáculo”.

E em seguida, o texto bíblico fala de 11 caminhos para alcançar a condição de ir para o céu:
Aquele que é íntegro em sua conduta e pratica o que é justo, que de coração fala a verdade e não usa a língua para difamar, que nenhum mal faz ao seu semelhante e não lança calúnia contra o seu vizinho, que rejeita quem merece desprezo, mas honra os que temem ao Senhor, que mantém a sua palavra, mesmo quando sai prejudicado, que não empresta o seu dinheiro visando lucro nem aceita suborno contra o inocente. Quem assim procede nunca será abalado!” (Sl 15.2-5).

Ao ler este texto, o religioso moralista imediatamente afirma: “passei no teste”. 

Entretanto, a Bíblia afirma que ninguém é capaz de ser justificado diante de Deus por si mesmo: “Seria, porventura, o mortal justo diante do seu Criador? Seria, acaso, o homem puro diante de Deus?” (Jó 4.17). A verdade é que, diante de Deus “não há justo, nem um sequer” (Rm 3.10). 

Ninguém possui credenciais religiosas ou morais para se justificar diante de Deus.

Entretanto, no livro de Apocalipse o apóstolo João já idoso e exilado, tem uma visão de milhares de pessoas diante do trono de Deus, e “um dos anciãos tomou a palavra, dizendo: Estes que se vestem de vestiduras brancas quem são e donde vieram? Respondi-lhe: meu Senhor, tu o sabes. Ele, então, me disse: São estes os que vem da grande tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro. Razão por que se acham diante do trono de Deus” (Ap 7.13-15).

A razão de estarem de pé, diante de Deus, não é o currículo religioso, nem sua moral impecável, antes, porque lavaram suas roupas no sangue do Cordeiro. Só quando Jesus justifica o homem, ele pode permanecer em pé e ser declarado apto para os céus. Não é mérito humano, mas mérito de Cristo.

domingo, 1 de março de 2020

O Senhor não o quis perdoar

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Esta expressão ocorre no 2 livro dos Reis: “” (2 Rs 24.2,4).

Esta expressão é surpreendente, porque a Bíblia afirma que “o Senhor é misericordioso e compassivo; longânimo e assaz benigno” (Sl 103.8). O termo “longânimo”, significa que Deus não tem “pavio curto” como muitos de nós, pelo contrário, ele demora para se irar. A expressão “assaz benigno” mostra que sua bondade é imensa. Por isto nos surpreende a expressão: “o Senhor não o quis perdoar”.

Na verdade a ira de Deus acontece algumas vezes na Bíblia de forma radical e desconcertante. Os amorreus, um antigo povo cananita, foi julgado duramente por causa de seu pecado (Gn 15.16). Mas entre a sentença de Deus e o julgamento, há um hiato de tempo de 400 anos (Js 11.3).

Deus não perdoa porque faça parte de sua natureza não perdoar, mas porque o homem não se sente compelido a reconhecer seu pecado e abandoná-lo. O perdão não vem porque falta misericórdia em Deus, mas porque falta arrependimento no pecador. Deus não perdoa, quando o pecador endurece seu coração e se torna empedernido na sua atitude de rebeldia e orgulho.

Jeoaquim foi julgado duramente pelo seu pecado, sua resistência e arrogância. Com ele sofreu toda a geração de Israel que veio a ser dispersada e levada para o cativeiro babilônico onde permaneceu exilada por 70 anos. Faltou arrependimento no rei, não faltou perdão em Deus.