quinta-feira, 31 de outubro de 2019

O Justo viverá pela fé


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No dia 31 de Outubro, celebramos os 502 anos da Reforma Protestante. Se pudéssemos resumir todo o conteúdo da Reforma em uma única sentença, esta seria “O justo viverá pela fé!”.

Foi este versículo que invadiu a mente de Lutero quando subia as escadarias de Pilatos, em Roma, fazendo penitências e com os joelhos sangrando, recitando  uma oração do Pai Nosso em cada um dos degraus. Ele entendeu ali, que deveria viver baseado na obra de Cristo, e não em sacrifícios pessoais. Teria que olhar para a obra de Cristo e viver pela fé. Isto transformou sua história pessoal.

Viver pela fé traz alguns desdobramentos:

A.     Não devemos viver baseados nas circunstâncias, favoráveis ou não. Viver pela fé aponta para algo ultracircunstancial e a-temporal. Mesmo quando a vida parece sem esperança e os dias são confusos, confiamos num Deus amoroso e soberano, que controla todas as coisas. Não vivemos pelo que vemos, mas baseados nas promessas maravilhosas de Deus.

B.     Não podemos manter a vida baseada nas variações de humor que temos. Vivemos pela fé, não pelo que achamos ou sentimos. Emoções são frágeis e variam de um dia para outro. O justo fundamenta sua vida na estabilidade de Deus, e não nas instabilidades de seus sentimentos. Ele vive por fé, não pelo que sente.

C.     Não podemos colocar nossa confiança em nós mesmos para salvação. Esta é, certamente, a mensagem central da afirmação de que “O justo viverá pela fé”. Nossa fé está colocada em Jesus, no seu sacrifício, naquilo que ele fez na cruz. O justo não se baseia na sua justiça própria, na sua performance moral, nem nas boas obras, mas nos méritos de Cristo, afinal, ele vive pela fé, confiado na maravilhosa obra de Cristo Jesus.


quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Ele é benigno até com ingratos e maus


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O que a Bíblia diz sobre perdoar os outros?

Geralmente nos surpreendemos com a bondade de Deus.

O profeta Jonas chegou até mesmo a se irritar com sua bondade, esta teria sido, segundo ele mesmo declarou, uma das suas causas de não querer ser profeta entre os ninivitas: “E orou ao Senhor e disse: Ah! Senhor! Não foi isso o que eu te disse, estando ainda na minha terra? Por isso, me adiantei, fugindo para Társis, pois sabia que és Deus clemente, e misericordioso, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e que te arrependes do mal.” (Jn 4.2).

Jonas tinha raiva de Deus, porque Deus era bom... O fato de Deus ser perdoador, clemente e misericordioso, alguém que não reagia imediatamente com ira às provocações humanas, e por ser bom, o irritava. Se Deus ao menos fosse mais enérgico... menos perdoador... isto o agradaria mais. Jonas, o profeta, não gostava da forma com Deus age – com bondade.

Eventualmente reagimos assim, à bondade de Deus. Não temos nenhum problema quando ele nos trata com bondade, ou é generoso ou pródigo com “gente boa”, mas quando Deus trata com bondade o filho que voltou para casa depois de ter gasto todos seus bens com meretrizes, nós ficamos irritados...

Jesus ensinou algo surpreendente sobre Deus: “Ele é benigno até com ingratos e maus” (Lc 4.35). É o que os teólogos chamam de “graça comum”. Uma graça abundante e geral, a todos homens, indistintamente, Deus concede favores a gente boa e gente ruim. O ciclo da natureza é assim. Deus não manda chuvas apenas sobre a fazenda de um homem crente e temente a Deus. Ele ordena a chuva a pessoas blasfemas, manda colheitas abundantes às lavouras de pessoas que o desprezam, ordena benção a quem não tem nenhuma consideração para com ele.

Esta graça comum é abençoadora. Normalmente quando agimos com irritabilidade à bondade de Deus sobre todos, é porque, no fundo, nos esquecemos que nós também não somos merecedores de nada. Sua graça é tão grande, que ele bondosamente, a enviou sobre  nossa vida e nossa casa. Quando entendemos que Deus nos amou tanto assim, quando ainda éramos resistentes a ele, e mesmo hoje, pecadores como somos, sua graça deixa de ser ameaça e motivo de queixas e torna-se razão de gratidão e louvor.



sábado, 19 de outubro de 2019

A Importância do dízimo


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Você eventualmente deve ter perguntado qual a base bíblica para o dízimo, mas provavelmente já deve ter lido os textos de Lc 27.3; Ml 3.8 e Mt 23.23, que falam da devolução de 10% de sua renda para a obra do Senhor. Cristãos do mundo inteiro estão conscientes disto e é desta forma que a obra de cristo se estabelece na terra.

Muitos, porém perguntam: Para onde vão os valores arrecadados? Bem, o dízimo  serve para a manutenção do templo, investimentos e estruturas da igreja, pagamento de salários de funcionários, staff e pastores, material didático, sustento dos ministérios, investimentos missionários, obras sociais, impostos, água, luz, telefone, etc. Como podemos notar, muita coisa é feita com o dízimo, sem a contribuição fiel de alguns membros, a igreja não teria como honrar seus compromissos.

A Igreja Presbiteriana Central está estudando formulas para que se torne mais fácil a sua contribuição. Você pode fazer isto colocando o dinheiro ou cheque direto no gazofilácio, ou realizando transferências bancárias. Mas lembre-se: dízimo não é taxa, nem mensalidade, nem carnê, imposto ou obrigação. É uma atitude de obediência à Palavra, por parte daqueles que querem contribuir para a construção do reino de Deus.

Se o salário é fruto de seu trabalho, o dízimo é fruto do seu amor e compromisso com Deus e com sua igreja local. Aprenda a contribuir de três formas:

1.     Regularmente – Não dê esporadicamente nem de vez em quando. Separe parte daquilo que você tem recebido de Deus para a obra do Senhor (1 Co 16.1,2);
2.     Proporcionalmente – Quem ganha mais deve dar mais; quem ganha menos deve ser fiel naquilo que recebe. (1 Co 16.2).
3.     Com alegria – (2 Co 9.6,7) – Não dê com tristeza ou por necessidade, mas porque você se sente responsável pela obra do Senhor e quer servir com seus recursos.

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Chuvas fora da estação


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A chegada da chuva para nós, que vivemos no Centro Oeste do Brasil, é sempre acompanhada de muita expectativa. Durante os meses de Maio a Setembro, as chuvas se tornam escassas. Dificilmente choverá em Junho e Agosto, e a probabilidade de chover em Julho é quase nenhuma. Em 2019, foram 128 dias sem chuva. As queimadas aumentaram consideravelmente e a secura da vegetação atingiu níveis críticos.

Por isto, a temporada de chuvas é uma ressurreição na tórrida natureza. Como é bom quando a chuva nos surpreende fora da época. Já vi algumas delas em junho e agosto e até mesmo uma raridade: uma pequena chuva em julho. Que coisa boa uma chuva que vem quando não esperávamos!

A Bíblia afirma: “Peça ao Senhor chuvas no tempo das chuvas serôdias, ao Senhor que faz as nuvens e chuva” (Zc 10.1). É importante prestar atenção ao texto porque ele não nos encoraja a pedir chuva nas estações, mas em épocas que elas são raras. Pedir chuva no tempo de chuva é agir naturalmente; pedir chuva fora de época, é experimentar a beleza do sobrenatural.

Quando os dias encontram-se tórridos, áridos e a sequidão nos atinge, precisamos orar – e esperar – chuvas que nos surpreendam. Precisamos orar quando não há sinais da chuva e o clima é de desolação. Estas são as orações que movem os céus e fazem coisas surpreendentes na terra. É a oração pelo improvável, pelo contracultural, que nos leva a crer contra a esperança e ver o invisível.

Esta mensagem nos convida a sermos ousados. Pedir por chuvas fora do tempo, para Deus umedecer a terra seca e os tempos desfavoráveis. É assim que se distingue o homem e a mulher de uma fé superficial para uma fé significativa.