quinta-feira, 8 de novembro de 2018

O que é feito da vossa exultação?


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Esta é a pergunta que Paulo faz as pessoas da Igreja da Galácia: “Vós corríeis bem; quem vos impediu de continuardes a obedecer à verdade” (Gl 5.7) “Que é feito, pois, da vossa exultação?” (Gl 4.15). Que pergunta mais apropriada aos nossos dias.

Vivemos num estilo de vida de desassossego e inquietação, temos cada vez mais mas estamos cada vez mais preocupados e infelizes. Ouvi certa vez esta declaração: “Daria tudo para ter um estilo de vida simples. Às vezes penso que era melhor não ter nada”. O nível de exigência social e público provoca em nós ansiedade e angústia. Temos mais, mas vivemos menos; conquistamos espaço, mas não conquistamos nosso coração melancólico”.  

É fácil perder a exultação e passar a viver vida infeliz, medíocre, fria e insensível. Paulo percebeu isto naquela pequena comunidade que ficava na Ásia Menor ainda no Primeiro Século. O apóstolo associa esta tristeza a uma distorção teológica. A forma como estavam compreendendo o evangelho.

Quando conheceram a Cristo, deixaram de servir a deuses que não eram, e experimentaram a alegria de servir ao Deus vivo. Isto trouxe grande alegria aos seus corações. Entender a obra de Cristo, experimentar a graça de Deus e o perdão de seus pecados trouxe regozijo, mas com o passar do tempo perderam a centralidade do evangelho e a essência da espiritualidade cristã. Esta distorção roubou-lhes a alegria. Deixaram de ser liberais e contentes e se tornaram indispostos e mesquinhos.

Eles perderam a alegria da fé simples e genuína do evangelho. O que aconteceu?

Eles tiraram os olhos de Cristo e esqueceram dos fundamentos de sua fé. Eles deixaram de crer em Cristo e passaram a confiar nos seus esforços pessoais. O resultado foi insatisfação, tristeza, angústia e depressão. Sem o evangelho da graça de Deus agindo em nossas vidas, perdemos facilmente a alegria.

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