Esta é a pergunta que Paulo faz as pessoas da Igreja da
Galácia: “Vós corríeis bem; quem vos
impediu de continuardes a obedecer à verdade” (Gl 5.7) “Que é feito, pois, da vossa exultação?” (Gl
4.15). Que pergunta mais apropriada aos nossos dias.
Vivemos num estilo de vida de desassossego e inquietação, temos
cada vez mais mas estamos cada vez mais preocupados e infelizes. Ouvi certa vez
esta declaração: “Daria tudo para ter um estilo de vida simples. Às vezes penso
que era melhor não ter nada”. O nível de exigência social e público provoca em
nós ansiedade e angústia. Temos mais, mas vivemos menos; conquistamos espaço,
mas não conquistamos nosso coração melancólico”.
É fácil perder a exultação e passar a viver vida infeliz, medíocre,
fria e insensível. Paulo percebeu isto naquela pequena comunidade que ficava na
Ásia Menor ainda no Primeiro Século. O apóstolo associa esta tristeza a uma distorção
teológica. A forma como estavam compreendendo o evangelho.
Quando conheceram a Cristo, deixaram de servir a deuses que não
eram, e experimentaram a alegria de servir ao Deus vivo. Isto trouxe grande
alegria aos seus corações. Entender a obra de Cristo, experimentar a graça de
Deus e o perdão de seus pecados trouxe regozijo, mas com o passar do tempo perderam
a centralidade do evangelho e a essência da espiritualidade cristã. Esta distorção
roubou-lhes a alegria. Deixaram de ser liberais e contentes e se tornaram
indispostos e mesquinhos.
Eles perderam a alegria da fé simples e genuína do
evangelho. O que aconteceu?
Eles tiraram os olhos de Cristo e esqueceram dos fundamentos
de sua fé. Eles deixaram de crer em Cristo e passaram a confiar nos seus esforços
pessoais. O resultado foi insatisfação, tristeza, angústia e depressão. Sem o
evangelho da graça de Deus agindo em nossas vidas, perdemos facilmente a
alegria.
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