Não é raro encontrarmos pessoas bem intencionadas afirmando que
creem em cristo mas que não sentem necessidade de se envolver com uma igreja
local. Elas se declaram “crentes”, mas não estão ligados a uma comunidade. Creem
na igreja universal, mas não em uma igreja local; reconhecem a igreja invisível,
redimida pelo sangue de Cristo, mas não acham importante a vida de comunhão, os
ritos, o batismo, a Santa Ceia. Não legitimam a igreja local, tangível e
histórica e são até mesmo críticos acirrados. Não sentem necessidade de ter
seus filhos e netos identificados com a igreja, e obviamente não contribuem
para suas obras locais, para o sustento da comunidade e envio de missionários.
A Bíblia, entretanto, demonstra que a igreja local é muito
mais importante do que muitos imaginam, e que um crente saudável é membro de
uma igreja saudável, na qual se prega fielmente Palavra de Deus, há uma correta
ministração dos sacramentos e da disciplina de seus membros.
Somente na igreja local podemos entender a dimensão da comunhão,
discernimos o corpo de Cristo e participamos da ceia. É na igreja local que
somos encorajados à vida cristã e à adoração, “ovelha fora do aprisco é petisco
de lobo”, na igreja exercitamos os dons, servimos, e são as igrejas locais que
preservam e transmitem a fé às novas gerações, investindo recursos em obras
sociais e missionárias. Membros fora do corpo estão amputados e são fantasmagóricos.
Por isto é importante a exortação bíblica: “Não deixemos de congregarmos, como é costume
de alguns, antes, façamos admoestações, tanto mais quanto vedes que o dia se
aproxima” (Hb 10.25).
Nenhum comentário:
Postar um comentário