sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Fundamentos destruídos

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O Salmista indaga: “Ora, destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo?” (Sl 11.3). Nesta semana assistimos mais uma vez, passiva e apaticamente irados, o desenrolar das notícias no Congresso Nacional em Brasília. Velhos maneirismos e “rapozices” de sagazes e inescrupulosos políticos que com artimanha vendem votos para obterem favores e recursos com fins políticos e pessoais. O fisiologismo vai assumindo um descaramento cada vez mais ousado, embora saibamos que isto não é recente, já que em governos anteriores atitudes semelhantes haviam sido tomadas, como no caso do “Mensalão”.

Mais que descaramento, o que vemos é a destruição paulatina dos fundamentos. Moral e ética assumem ares de cinismo, a descompostura é imensa e o grande problema é que tais atitudes criam raízes mais profundas: os fundamentos estão estremecidos e frágeis.

Nada é mais importante num prédio que a fundação. Uma estrutura sólida é fundamental para segurança de um edifício. Rachaduras nas estruturas antecipam grandes catástrofes. Uma construção pode facilmente alterar a disposição das paredes, divisórias, decoração, mas a mudança dos fundamentos é algo profundo e muito complexo.

Corre-se grande perigo quando se perde fundamentos, valores, princípios, caráter, honestidade e integridade. O homem sem caráter despreza seus fundamentos, e a casa construída sobre a areia ruirá. Temos vivido em um país que perdeu a noção da honra e vergonha. O efeito bumerangue é implacável.

Fica o alerta para a nossa vida pessoal. Cuidado com a fundação. Paulo disse: “Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como prudente construtor...porque ninguém pode lançar outro fundamento além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo” (1 Co 3.10,11)


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