No livro
do profeta Daniel, capitulo 5, temos o registro de uma grande festa promovida
por Belsazar, herdeiro do trono do poderoso Nacudonozor, da Babilônia. O
banquete foi preparado para 1000 pessoas que faziam parte do primeiro e segundo
escalão do seu império. A festa tinha todo glamour e opulência naturais aos
grandes conquistadores: vinhos de excelente qualidade, caravanas provenientes
de terras longínquas, em viagens que levavam semanas. Tudo estava no clima
perfeito para ser lembrada nos anais da história daquele povo, a não ser por um
detalhe: durante a festa, os medos e persas invadiram a Babilônia e decretaram
o fim de um dos maiores e longos impérios ja registrados na história humana.
Belsazar
resolveu fazer festa na hora da crise.
Ele
ignorou os rumores ao redor, bem como o grandioso exército de Dario, que
avançava em colunas de guerra contra a Babilônia, e apesar de todas as ameaças,
resolveu fazer uma festa ao invés de se preparar para a batalha.
Belsazar
desenvolveu um certo pensamento mágico a despeito de todos situação. Será que
não ouviu os rumores de uma premente batalha? Será que seus conselheiros e
informantes nada sabiam sobre os inimigos? Ou será que ele simplesmente ignorou
todas as advertências e pensou que seu trono era imbatível?
A verdade
é que Belsazar resolveu farrear quando deveria estar se preparando para a
batalha. Que analogia da vida...
Milhões de
pessoas estão sendo destruídas por vícios, ações malignas, rupturas familiares,
desintegração da psique e das emoções, ignorando todos os sinais e avisos, para
continuar na farra, talvez para esquecer a iminente catástrofe. Não se preparam
para as batalhas. Vivem vidas despreocupas, esquecendo-se dos riscos de uma
vida eterna sem Deus, ignorando a necessidade de se preparar para o encontro
com o Eterno.
No
entanto, não dá para ir para o carnaval em dias de tragédia; não dá para fingir
que tudo está bem quando o caos predomina, não dá para marchar para o inferno
tocando cuíca e pandeiro.
Belsazar
caiu! O império babilônico, indestrutível e assustador, desabou. Enquanto
Belsazar fazia festa, Dario, o persa, invadiu a Babilônia e aquele império
nunca mais se ergueu.
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