sexta-feira, 17 de abril de 2015

Ciclo da Vida




Nesta semana acompanhei de perto o funeral de um colega.

Salomão, no seu pessimismo afirma que “é melhor estar na casa de luto, que onde há banquetes, porque ali se considera o fim dos homens; e que os vivos o tomem em consideração”. É óbvio que estar na casa de festas é melhor que num funeral, no entanto, a lógica do autor é clara. Na brutalidade e realidade da morte percebemos a fragilidade da vida e somos convidados a repensar nosso estilo de vida, prioridades, valores, amizades e nossa vida com Deus. A morte é uma realidade democrática: atinge a todos. É melhor considerar isto e se preparar para a eternidade.

Ali, naquele ambiente de dor, vi uma criança belíssima, sendo levada no colo. Sua beleza, radiante; sua vitalidade, atraente; seu sorriso e bom humor cativantes. No meio da dor, estava eu ali a contemplar a beleza angelical daquela criança, brincando com ela e admirando-a intensamente. Logo percebi que era neta do meu amigo cujo corpo estava ao lado de pessoas que o amavam e companheiros de jornada que vieram se despedir. Fiquei impactado com o realismo da vida: Um ciclo de uma vida se completara, e outro iniciava agora.

No Salmo 78 lemos: “O que ouvimos e aprendemos, o que nos contaram nossos pais, não encobriremos aos nossos filhos; contaremos à vindoura geração, os louvores do Senhor, o seu poder, e a maravilha que fez”. Precisamos continuar neste continuo processo de revitalização e comunicação das verdades do Evangelho aos filhos e netos. Ninguém ficará para semente. “A vida sobe a setenta anos, e, em havendo vigor, a oitenta anos. O que passar disto é canseira e enfado”.


Viva como se fosse o seu último dia de vida – um dia certamente será!

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