O Segundo Livro das Crônicas dos
Reis, relata os últimos dias da nação de Israel antes do Cativeiro Babilônico.
Deus havia dado uma profecia específica ao profeta Jeremias de que seu povo seria levado cativo e seria exilado 70
anos. Muitas mudanças políticas aconteceram nestes anos. A geopolítica foi
alterada substancialmente. Nabucodonor invade Israel e leva os judeus para a
Babilônia (atual Iraque), depois dele Belsazar seu filho assume o reinado, mas
é derrotado por Dario, o Persa (Atual Irã), e depois vem Ciro.
Ciro assume um lugar estranho na
Bíblia. Deus o chama de “meu pastor” (Is 44.28) e “meu ungido” (Is 45.1), um
homem designado para executar seus planos eternos mesmo sem conhecer a Deus (Is
45.5). É assim mesmo... Fazemos a vontade de Deus estando conscientes ou não,
em obediência ou rebeldia. Paul Washer afirma que não faz apelo para as pessoas
aceitarem o Senhorio de Jesus sobre suas vidas, porque Jesus é Senhor, quer
saibamos disto, ou não; quer queiramos ou não.
No primeiro ano de Ciro, “para que se cumprisse a palavra do Senhor
por boca de Jeremias, despertou o Senhor o espírito de Ciro, rei da Pérsia” (2
Cr 36.22), e ele fez um decreto dizendo: “Assim
diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor, Deus dos céus, me deu todos os reinos da
terra e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que está em Judá;
quem entre vós é de todo o seu povo, que suba, e o Senhor, seu Deus, seja com
ele” (2 Cr 36.23). Lá estava Ciro, o rei poderoso, sem saber de nada das
profecias dadas por Deus, cumprindo sua vontade e executando o seu plano.
Deus se move na história. Deus
age na história. E talvez, estas duas afirmações sejam incompletas na sua
essência. Na verdade Deus faz a história, porque é Senhor dela. Antes de
qualquer decreto de Ciro ainda ter sido dado, Deus havia dito a Isaias que ele
faria isto, porque era seu servo e ungido, e para que se soubesse que “além de mim não há outro; eu sou o SENHOR, e
não há outro” (Is 45.6).
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