sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Críticas



Não é fácil receber críticas. Alguém disse certa vez que só duas coisas são certas na vida: a morte e os impostos. Gostaria de acrescentar um terceiro ingrediente: a crítica. Ninguém escapa dela, e frequentemente nossa carreira, estabilidade emocional e felicidade dependem dela.
Norman Vincent Peale fala da crítica em três níveis: o emocional, o racional e o objetivo. Os argumentos abaixo são de sua autoria, eu apenas os compilei.
A emocional é a mais difícil porque a critica é um ataque direto ao nosso amor-próprio. Mexe com nossa auto estima e por isto facilmente reagimos com ressentimento e raiva, mas esta reação nos torna ainda mais vulneráveis e nos envenena. Uma maneira de acalmar nossas emoções é lembrar que grandes líderes sempre tem sido criticados.
O segundo nível é o racional. Tomemos a critica e a examinemos objetivamente. As coisas desagradáveis que nos dizem nos fazem pensar, ao passo que as coisas boas apenas nos fazem ficar contentes. Perguntemos se existe alguma verdade na critica. Cuidado com a justificação de si mesmo. Examinemos ainda as qualificações de nosso critico. Ele é bem conceituado e sincero? Um silêncio digno é muitas vezes a melhor resposta para a calúnia.

No nível prático, lembremos que a crítica é uma espada de dois gumes, e frequentemente é o gume envenenado que corta a pessoa que a maneja. O mexerico nada mais é que uma crítica causada pelo ciúme ou a insegurança. Críticos são muitas vezes pessoas mesquinhas e infelizes, tentando disfarçar sua própria inércia apontando os defeitos dos outros. “É mais fácil ser crítico do que ser correto” (Disraeli). A nossa melhor defesa é manter altos os nossos padrões morais. Viver sem necessidade de mentir ou fingir.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Convicções


Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente” (Rm 14.5)

Três princípios filosóficos estão muito presentes nos dias de hoje: Pluralismo (Para cada ponto de vista há uma multiplicidade de opiniões e valores, todos válidos); Relativismo (Não existe verdade absoluta. Aquilo que é considerado errado, dependendo a situação e o contexto cultural pode ser certa); e Subjetivismo (a verdade não está fora de você, mas dentro de você, portanto, A Palavra de Deus não pode ser critério final da verdade). Como cristãos somos desafiados constantemente a responder questões que exigem veredictos. Esta ambigüidade conceitual exige de cada um de nós, um refinado preparo intelectual para responder “a todo aquele que nos pedir razão da esperança de nossa fé” (1 Pe 3.15).
Ao examinar as Escrituras Sagradas, percebemos que desde os dias apostólicos a igreja tem desafiada a responder questões conflitivas e que também não eram fáceis. Por exemplo, ao escrever a carta aos Romanos, Paulo tenta ajudar a igreja a lidar com questões que eram bem complicadas naquele contexto. Em Roma havia muita influência pagã e muitos deuses, exigindo oferendas de seus adoradores. No capítulo 14, ele procura ensinar a igreja a tomar posição ética e espiritual, diante de desafios complexos como: A pessoa pode comer carne ou deve comer apenas legumes? Existiam grupos religiosos pagãos que defendiam a visão naturalista, e questionando o povo de Deus. Outra questão: havia muitas oferendas a deuses pagãos e parte daqueles animais era vendido no mercado. Um cristão poderia comprar esta carne?
Paulo afirma que existem coisas que não são importantes em si mesmas, mas que era necessário tomar decisões baseadas na consciência. “Aquele que tem dúvidas é condenado se comer, porque o que faz não provém de fé, e tudo o que não provém de fé, é pecado”(Rm 14.23), e que “Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente” (Rm 14.5).
Existem coisas que estão claramente definidas na Bíblia, mas nem tudo está definido. Nestes casos, uma vida de comunhão com Deus, oração e bom senso podem nos ajudar bastante. Mas é importante que uma mente iluminada por Cristo e pelo Evangelho, tome cuidado para não ferir sua consciência e muito menos os princípios de Deus. “Seja a paz de Cristo, o árbitro em vossos corações” (Col 3.15)


sábado, 18 de janeiro de 2014

FÉRIAS TRANQUILAS



Nem sempre é fácil administrar o período de férias, principalmente quando os filhos estão em casa procurando o que fazer, e as opções não são muitas e eventualmente caras.
Presume-se que as férias sejam um período para repor as energias depois de um ano de trabalho, mas é necessário alguns cuidados para que esse período seja o mais relaxante possível.
A primeira coisa é planejar. Se estão pretendendo viajar, os pacotes são mais baratos e as opções maiores são encontradas quando se pensa com antecedência. Viagens não planejadas chegam a custar o dobro, e as opções se reduzem pela metade.
Em segundo lugar, pense nos filhos. Uma boa opção é encontrar lugares de temporadas de férias. As opções não são tantas, mas podem ser uma boa proposta, principalmente se feitas em ambientes cristãos. É muito bom para socialização e crescimento em Cristo; Se não encontrar ou não puder pagar a inserção , parques e passeios, além de baratos, são excelentes para a saúde.
Em terceiro lugar, não desconsidere sua vida espiritual. Muitas pessoas, resolvem também tirar férias de sua igreja e de Deus. Use este tempo maior para ler histórias bíblicas para seu filho. Existem hoje Bíblias em quadrinho, Bíblia dramatizadas e muitas opções de literatura e filmes. Em determinadas fases da vida, crianças tem muita facilidade para decorar textos. Ensine-os a memorizar versículos importantes das Escrituras.
Boas Férias!

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

CONTENTAMENTO



Tenho refletido ultimamente sobre o nível de descontentamento entre amigos e pessoas de minha comunidade. Tenho a sensação de que somos uma geração descontente.
Os magros querem engordar, os gordos querem emagrecer; os altos se sentem desajeitados, os baixinhos gostariam de ter algum centímetro a mais; são crianças e jovens descontentes com seu corpo, com a vida e com Deus. Vivem na rua da amargura lamentando, lamuriando. Tornam-se auto-centrados, obcecados consigo mesmos e descontentes.
Falta alegria! Algo genuíno, profundo. Parece que Jesus detectou este mesmo sentimento nos seus discípulos ao lhes perguntar: ‘‘Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso de sua vida?’’ Côvado é uma medida. Estaria Jesus se referindo a alguns discípulos que tinham problema com estatura?
A palavra de Deus nos ensina:
‘‘Grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento’’. Será possível termos piedade (vida com Deus) e ainda assim sermos descontentes? Ou, visto de um outro prisma: seria possível ter contentamento sem vida com Deus?
Neemias afirma que ‘‘a alegria do Senhor é a nossa força’’. Precisamos ser ‘‘contaminados’’ com este poder sobrenatural que nos dá alegria em tempos normais, nos dias calamitosos e de perplexidade. Paulo e Silas louvavam a Deus na prisão. Nós somos descontentes em Guarujuba, Caldas Novas, Maragogi ou nas luxuosas e caras viagens à Europa. Que a alegria do Senhor seja a nossa força. Só Dele pode vir o contentamento.