Não é fácil receber críticas. Alguém disse
certa vez que só duas coisas são certas na vida: a morte e os impostos.
Gostaria de acrescentar um terceiro ingrediente: a crítica. Ninguém escapa
dela, e frequentemente nossa carreira, estabilidade emocional e felicidade
dependem dela.
Norman Vincent Peale fala da crítica em três
níveis: o emocional, o racional e o objetivo. Os argumentos abaixo são de sua
autoria, eu apenas os compilei.
A
emocional
é a mais difícil porque a critica é um ataque direto ao nosso amor-próprio.
Mexe com nossa auto estima e por isto facilmente reagimos com ressentimento e
raiva, mas esta reação nos torna ainda mais vulneráveis e nos envenena. Uma
maneira de acalmar nossas emoções é lembrar que grandes líderes sempre tem sido
criticados.
O segundo nível é o racional. Tomemos a critica e a examinemos objetivamente. As coisas
desagradáveis que nos dizem nos fazem pensar, ao passo que as coisas boas
apenas nos fazem ficar contentes. Perguntemos se existe alguma verdade na critica.
Cuidado com a justificação de si mesmo. Examinemos ainda as qualificações de
nosso critico. Ele é bem conceituado e sincero? Um silêncio digno é muitas
vezes a melhor resposta para a calúnia.
No nível prático,
lembremos que a crítica é uma espada de dois gumes, e frequentemente é o gume
envenenado que corta a pessoa que a maneja. O mexerico nada mais é que uma
crítica causada pelo ciúme ou a insegurança. Críticos são muitas vezes pessoas
mesquinhas e infelizes, tentando disfarçar sua própria inércia apontando os
defeitos dos outros. “É mais fácil ser crítico do que ser correto” (Disraeli).
A nossa melhor defesa é manter altos os nossos padrões morais. Viver sem
necessidade de mentir ou fingir.