"Se alguém não quiser trabalhar, também que não coma.” (2 Ts 3.10)
A Bíblia nos ensina a fugir da ociosidade. Aparentemente havia ali um grupo de pessoas que não gostava de trabalhar e Paulo os adverte severamente dizendo que se não trabalhassem não tinham direito à alimentação. Provavelmente algumas pessoas estavam ociosas, não trabalhavam, e se intrometiam na vida dos outros.
Paulo não sugere, mas ordena que todos trabalhem. A ociosidade é algo prejudicial, que gera problemas e falta de testemunho. pessoas a se tornavam fofoqueiras e desordeiras. O trabalho não é apenas para ocupar o tempo, mas para autossuficiência. A pessoa deve "comer do que é seu", ou seja, sustentar-se com o fruto do seu próprio esforço, em vez de ser um fardo para a comunidade.
A fé cristã não justifica a preguiça ou a irresponsabilidade. O cristão é chamado a ser produtivo, ordeiro e a sustentar-se com dignidade, contribuindo para a paz e a estabilidade da comunidade, e servindo de bom exemplo para aqueles de fora. Quando Deus colocou o homem e a mulher no Jardim do Éden, algumas funções lhes foram dadas, entre elas, cuidar e guardar do jardim. Portanto, trabalho antecede a queda da raça humana. Não é fruto do pecado, mas faz parte da essência e da dignidade humana.
A visão da igreja reformada é que o trabalho é uma benção, não maldição. Tem a função de manutenção, valor e significado. O trabalho ergue as nações, evita o vício, promove riqueza e abundância e glorifica a Deus. Precisamos comer nosso pão sabendo que o recebemos por merecimento e justiça. Uma vida de dependência, displicência e preguiça, desonra o ser humano e é pecaminosa. Por mais simples ou sofisticado que seja, o trabalho sempre é uma honra.

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