Imagine se na hora que André trouxe seus cinco pães e dois peixinhos para Jesus, ele dissesse: “Eu só tenho cinco pãezinhos, leve quatro, porque eu quero guardar um para mim. Estou muito longe de casa, e se der todos posso ter problemas.” Então Jesus lhe diria: “André, eu quero todos eles!” O que faria você se estivesse no seu lugar? Como é viver entre a dúvida e a confiança? E se Jesus pedir o quinto pão?
Na verdade, é sempre possível que exista um quinto pão que você não queira dar. Achamos que esta é uma forma de garantir proteção e segurança. Mas André entrega todos os pães e peixes. O que chama a atenção de Jesus na narrativa sobre a viúva pobre é que ela deu oferta de todo o seu sustento. Ela não manteve para si coisa alguma. Não fez provisões para si, massimplesmente descansou na provisão de Deus.
Quando damos uma oferta a Deus, reconhecemos que tudo que temos vem dele. Nossa confiança está em Deus, não no dinheiro. Também podemos oferecer a Deus: nossa vida, nosso louvor, nossa oração. Dar é uma expressão de gratidão, pois reconhecemos que o que temos vem de Deus; e confiamos no seu caráter e provisão, afinal, foi ele mesmo quem nos deu.
Martinho Lutero certa vez declarou: “Já tive muitos bens em minhas mãos e os perdi, mas aquilo que consegui colocar nas mãos de Deus ainda conservo.”
Existe uma lei espiritual muito importante relacionada a generosidade. O Evangelista Lucas registrou as seguintes palavras de Cristo: “Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também. “(Lc 6.38)
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