"Tanto a prata quanto o ouro me pertencem, declara o Senhor dos Exércitos.” (Ag 2.8)
A mentalidade consumista e materialista está sempre muito presente em nossas vidas. Como somos preocupados com a questão financeira...
-“Teremos o suficiente?”
- “Se eu contribuir para a obra do Senhor vai me faltar?”
- “Como será o futuro?’
Certo filho percebeu que sua mãe, com 85 anos idade, estava muito preocupada com as finanças, temendo que o dinheiro não fosse suficiente para sustentá-la na sua velhice. O filho carinhosamente lhe mostrou quando ela recebia de aposentadoria, as reservas que ela tinha e disse: “mamãe, pode ficar tranquila, mas a senhora tem dinheiro suficiente, para com folga, viver bem até os 100 anos.” Ela olhou para ele, desconfiada e disse: “Por isto estou preocupada. Não sei como vou sobreviver depois disto...”
O profeta Ageu é um dos profetas da restauração. A sua geração não contribuía mais para a obra do Senhor, preocupada com sua manutenção, e estava perdendo a benção de Deus (Ag 1.6,9-11). Ageu os leva a entender, que dinheiro não é uma questão meramente matemática, é uma questão de espiritualidade.
Não contribuir revela a dificuldade que temos de confiar no caráter de Deus e na sua provisão. Quando contribuo com amor, generosa, espontânea e proporcionalmente, como oferta a Deus, estou declarando que confio na sua provisão e estou certo de que ele é o dono do ouro e da prata. Se a ele pertence tudo, porque ficar inseguro?
Por outro lado, contribuir é a maneira bíblica de expressar gratidão. Uma forma de dizer “muito obrigado” e de demonstrar que tudo vem dele. Por isto, a contribuição não é uma barganha: Não fazemos para receber, mas porque já recebemos suas dádivas preciosas. Não porque temos medo da maldição, mas porque nos sentimos amado por ele e já recebemos sua benção.