Poucas pessoas na Bíblia foram tão extravagantes na sua adoração quanto Salomão. Antes mesmo da construção do templo, de forma espontânea e cheia de gratidão, foi a Gibeon para oferecer sacrifícios e fez mil holocaustos naquele altar. Um número extravagante, não acham?
Mas sua adoração seria mais surpreendente no ato da consagração do templo, pois naquele dia ele ofertou vinte e dois mil bois e vinte mil ovelhas (1 Rs 8.63). Vocês já refletiram sobre estes números? Já imaginaram a logística para abater tantos animais no templo? O número de pessoas envolvidas nesta tarefa? Quantos sacerdotes foram necessários para esta oferenda?
O que levou Salomão a esta tão impressionante adoração? O segredo se encontra no versículo acima: “Salomão amava o Senhor.” (1 Rs 3.3).
O que motiva o coração a dar ofertas, a prestar culto, a trazer oferendas e entrar na casa do Senhor para cantar louvores a Deus é um coração carregado pela afetividade. Pessoas comprometidas com Deus são generosas nas suas ofertas, são disponíveis no seu tempo, e usam seus talentos para o reino de Deus. Tempo, talento e tesouro seguirão o coração de um adorador.
Muitas vezes a liderança da igreja procura encorajar os membros da igreja a participarem dos cultos, a se envolverem na obra, a trazerem seus dons e talentos, a contribuírem financeiramente, e o esforço é quase sempre nulo e os resultados pífios. Porquê? A resposta é uma só. Não é possível adorar verdadeira e radicalmente enquanto não houver amor a Deus. Quando o amor estiver presente, a adoração será profunda, extravagante e espontânea. Sem amor, torna-se difícil prestar um culto relevante a Deus.
Rev. Samuel Vieira
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