quinta-feira, 18 de março de 2021

O meu socorro vem de Deus!




Vivemos dias de perplexidade. Os números assustam. Amigos adoecem... e morrem. Pessoas queridas sofrem com a pandemia. Estamos aflitos, angustiados e tristes. O isolamento deprime, cansa, nos torna irritadiços. 


Todo o cenário catastrófico se torna ainda mais angustiante, porque a imprensa, com um claro viés político açula a ansiedade e o medo. Os números interessam muito quando se fala de política. A população encurralada precisa interpretar as informações antagônicas e as acirradas controvérsias sobre os métodos. Há uma estranha e justificável necessidade de se encontrar o culpado, de descobrir o bode expiatório, de malhar o Judas. Dependendo de onde vem as informações as narrativas são completamente distintas. O jornalismo da direita minimiza e nega, o jornalismo da esquerda acusa e faz as associações manipulativas que lhe interessa. 


Aliado ao jornalismo dos interesses, onde a neutralidade é um mero discursos, o judiciário enxerga o que quer e como quer, brinca com as leis, joga com os interesses e julga com casuísmos e as filigranas penais que são convenientes. O resultado é uma grande confusão e dor: temos que lidar com a real situação das mortes e das doenças, e ainda com as incertezas do mercado, das projeções, e dos números. Afinal, estatística sempre foi uma maneira correta de mentir.


Mais do que nunca precisamos recorrer aos fundamentos: “Elevo os olhos para os montes, de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor que fez os céus e a terra. Ele não permitirá que os teus pés vacilem; não dormitará aquele que te guarda” (Sl 121.2-3). 

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