sexta-feira, 5 de março de 2021

Igreja acolhedora



Podemos caracterizar as igrejas de três maneiras, quanto à forma de receber seus visitantes: 


A. Igreja acolhedora e amável

B. Igreja sensível, mas desatenta

C. Igreja hostil e indiferente


No primeiro modelo, a igreja tem os braços abertos para receber as pessoas. Quem chega na comunidade se sente amado e acolhido, sente-se em casa, quer voltar. Alguns afirmam que os visitantes decidirão se ficarão ou não numa determinada igreja pela impressão que constrói nos dez primeiros minutos. Se isto for verdade, os diáconos e recepcionistas são figuras centrais no acolhimento, já que são os primeiros a dar as bodas vindas.


No segundo, a igreja é sensível, mas desatenta. Muitos acham interessante receber bem as pessoas, mas pessoalmente não fazem nada para que isto se torne uma realidade. Ou sejam, são desatentas. É como se tivéssemos uma festa em nossa casa, mas não nos interessamos em receber as pessoas que chegam.


No terceiro modelo, temos as igrejas hostis. Sim, muitos acham que os visitantes são um problema para a igreja. Eles não gostam de gente nova chegando. Já ouvi pastores afirmando que “igreja boa é igreja pequena”. É o típico discurso de hostilidade. No Rio de Janeiro, uma irmã da igreja chegou a sugerir que eu recomendasse aos visitantes que procurassem outra igreja, porque a nossa estava enchendo demais. 


Como igreja de Cristo, somos desafiados a um viver comunitário. Aceitar, acolher, receber, dar boas vindas, se interessar, são formas de demonstrar simpatia e amabilidade. Este é o Espírito do evangelho. 


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