domingo, 14 de fevereiro de 2021

Aliança é coisa séria!


 

Todas as alianças que fizermos precisam ser fruto de muita reflexão, oração e maturidade. Não podemos fazer pactos nem compromissar nossa vida com vínculos que possam trazer consequências desastrosas para nossas vidas. A Bíblia nos adverte: “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão da luz com as trevas? Que harmonia entre Cristo e o Maligno? Ou que união do crente com o incrédulo? Que ligação ha entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivente.” (2 Co 7.14-16). 


Em Josué 11 vemos o resultado de uma aliança desastrosa. Os gibeonitas sabendo que o povo de Israel estava chegando para conquistar a terra de Canaã, os enganaram dizendo que eram de uma terra distante e que queriam fazer um pacto diplomático, e o povo de Deus, sem perceber o que estava acontecendo aceitou a proposta, e por isto, os gibeonitas jamais puderam ser expulsos da terra. Eles tinham feito uma aliança e esta não poderia ser desfeita.


O Profeta Malaquias traz uma palavra de advertência à nação judaica porque estavam quebrando a aliança do casamento. “O Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança” (Mal 2.14).  Esta palavra é muito dura e precisamos atentar para o propósito de Deus sobre esta aliança.


Nossa aliança no batismo é coisa séria. Não podemos professar a fé sem considerarmos a seriedade do compromisso de discipulado e das promessas que fazemos diante do altar de Deus. Tais pactos possuem implicações espirituais e o próprio diabo não pode ultrapassar o que foi dito. Da mesma forma, ao trazermos nossos filhos diante de Deus e os consagrarmos no batismo, trata-se de um ato com profundas implicações. Deus leva a sério os votos que fazemos, as promessas feitas. Assim também, o rito da circuncisão do Antigo Testamento era tão sério aos olhos de Deus: “Os filhos são meus, diz o Senhor”. 


Então, não faça alianças sem considerar a seriedade dos votos, seja com homens ou com Deus. “Quando fizeres a Deus algum voto, não tardes em cumpri-lo, porque não se agrada de todos. Cumpre o voto que fazes. Melhor é que não votes do que votes e não cumpras” (Ec 5.4-5).


Rev. Samuel Vieira

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