Nas oração do Pai Nosso Jesus nos ensinou: “Faça-se a tua vontade, assim na terra como nos céus”.
Deve ser o nosso desejo que a vontade de Deus seja plena na história como é executada no céu. A terra conspira contra a vontade de Deus, se opõe ao seu domínio e controle, rejeita sua autoridade e direção. Por esta razão, impera o caos e a desordem. Os homens não desejam a vontade de Deus – eles querem fazer a sua vontade.
Alguns anos atrás, me deram um tema curioso para um congresso de casais: “Melhor ser feliz que ter razão!”. Ao chegar em casa e vestir a camiseta com tais dizeres, minha esposa comentou em tom de brincadeira: “É ruim hein? É melhor ter razão...” acho que é assim que de fato funciona quando lidamos com a vontade de Deus. Nós queremos que nossa vontade prevaleça. Achamos que temos razão. Mesmo quando a nossa vontade nos leve à uma vida miserável.
A Bíblia diz que a vontade de Deus é “boa, perfeita e agradável” (Rm 12.2). Mas será que desejamos que sua vontade seja executada? E quando a vontade de Deus parece apontar para uma direção que não desejamos? E quando a boa vontade de Deus parece nefasta? E quando achamos que sua perfeita vontade é tão desencontrada? E quando nos parece absolutamente desagradável?
Quando Jesus ensinou a oração dominical, ele queria que um dos temas centrais na nossa vida central fosse o absoluto domínio da vontade de Deus na terra, assim como ele exerce a exerce no céu. Na sua glória, onde seu domínio é pleno, sua vontade é completa. Será que entendo a dimensão e implicação de tal oração? Tenho desejado que sua vontade seja plenamente executada na minha história, ou ainda luto para que meus rabiscos prevaleçam acima dos grandes desenhos de Deus?
domingo, 17 de janeiro de 2021
Faça-se a tua vontade...
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