Muitos
até se dispuseram, mas quando surgiram as dificuldades, desistiram, se
desencorajaram e não poucos arrefeceram o ânimo e a disposição para servir.
Alguns, por causa de experiências negativas, frustrações, desencanto com as
pessoas ou lideranças das igrejas locais, outros pela idade que perigosamente
pode nos tornar incrédulos, mau humorados, amargos, críticos e até mesmo
cínicos.
Tenho
encontrado muitos que, outrora ativos na obra do Senhor, agora estão
desanimados, perderam o encanto com o discipulado das novas gerações, com as
expressões comunitárias e cúlticas. São pessoas que se distanciaram ou realizam
suas práticas litúrgicas de forma mecânica e rotineira.
Como continuar sendo produtivo no Reino de Deus?
O
salmista faz uma oração interessante: “Tu
me tens ensinado, ó Deus, desde a minha mocidade, e até agora tenho anunciado
as tuas maravilhas. Não me desampares, pois, até a minha velhice e os cabelos
brancos. Até que eu tenha declarado à presente geração a tua força, e às
vindouras, o teu poder” (Sl 70.17-18).
Esta
oração vai em dois sentidos: Primeiro, ele ora pela companhia de Deus. O
segundo, ele pede para completar seu chamado, que consistia em:
A.
Tornar Deus conhecido à presente geração, e que,
de alguma forma, ele inspirasse a juventude para que Deus se tornasse conhecido
através de seu testemunho de vida;
B.
Deixar um legado que transcendesse seu tempo.
Ele fala das vindouras gerações, não apenas da atual, mas da que ainda virá. O
evangelho não pode ter um ponto final em nossa vida, sem impactar filhos e
netos, mas precisa orientar a geração que já é presente, e à geração que ainda
virá, e nós somos os responsáveis para transmitir Deus aos filhos que virão.
Se
mantivermos esta visão, não deixaremos de ser produtivos no Reino de Deus,
deixando uma marca profunda de fé e testemunho à geração que virá.