Em Levítico 10 lemos o relato de Nadabe e Abiú, filhos de
Arão, sacerdotes em Israel, que morreram depois de colocarem fogo estranho no
incensário quando foram apresentar suas ofertas diante de Deus. Todos os que
leem esta história levantam uma imediata pergunta: “O que significa este fogo
estranho?”
Alguns intérpretes inferem que a ofensa fatal teria
resultado da influência de bebida alcoólica. Quando entraram para adorar, eles
estavam bêbados, já que no texto seguinte, Deus dá uma ordem explícita aos
sacerdotes de que eles não poderiam beber vinho ou bebida quando entrassem na
porta da congregação, porque seriam mortos (Lv 10.9). Apesar de não sabermos a
que se refere este “fogo estranho”, o Antigo Testamento recomenda com
frequência para que nenhum dos filhos de Israel se aproxime de Deus
“inadequadamente” (Ex 19.12,21) e este mesmo princípio encontra-se no Novo
Testamento (At 5.1-10; 1 Co 11.29-30).
Este trágico evento demonstra a necessidade de uma vida de
santidade diante de Deus. Fogo é símbolo da sua santidade. “O nosso Deus é um fogo consumidor” (Hb
12.29).
Por esta razão, quando nos apresentamos diante de Deus,
precisamos de um coração temente e contrito. O pecado cria uma distância entre
nós e o Deus santo a quem nos dirigimos. Sua santidade deve gerar temor e
adoração. Devemos nos aproximar confessando os pecados, pedindo sua graça e firmados
nos méritos de Cristo. Por causa de Cristo, podemos nos apresentar a Deus
confiadamente, “a fim de recebermos
misericórdia e acharmos graça em ocasião oportuna” (Hb 4.16).
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